(O Massacre Da Serra Elétrica)
(Gritaria explícita e com motivos)
A estética ruidosa e a narrativa agressiva e perturbadora de o "Massacre da Serra Elétrica" (Tobe Hooper), porta-se como a principal referência e tendência aos filmes de terror produzidos após o ano de 74, e expõem a partir do uso da violência grupos alienados presentes em nossa sociedade.
Comparando-o com as produções recentes, a estética visual límpida domina (existem exceções como anteriormente também existia), mas em Hollywood tornou-se rotina trabalhar em filmes onde somente a história deve incomodar (e ainda olha lá), e quando pretendem perturbar com a linguagem acabam detonando o que é conhecido como cinema.
Comparando-o com as produções recentes, a estética visual límpida domina (existem exceções como anteriormente também existia), mas em Hollywood tornou-se rotina trabalhar em filmes onde somente a história deve incomodar (e ainda olha lá), e quando pretendem perturbar com a linguagem acabam detonando o que é conhecido como cinema.
(Abrindo espaço)
O incomodar pode ir além da história, trabalhar com a transgressão estética: explodir a imagem na tela; virar do avesso a versão apresentada no roteiro; edição e montagem com o desejo de expressão agressora. Não basta dizer com palavras, é necessário incomodar com a imagem, com o som... fazer pensar. Sabe-se que a base para várias histórias é a redundância, pode-se nomeá-la como "a papagaiada", mas o diferencial em uma direção está em saber usufruir de artimanhas que se fazem necessárias antes, durante e depois da conclusão do filme. A obra vive e merece viver.
(Voltando a gritaria)
Produzido de forma independente, o uso do 16mm em "O Massacre..." faz da fotografia uma alegoria impregnada de ruídos e colabora desmistificando a ideia de que só com grandes investimos financeiros grandes obras surgem (e existem).
Tobe Hooper traçou um objetivo, o de trazer o insuportável a tela e isso fica claro pelo detalhamento, o emocional dos personagens, o sentido expressivo de cada close-up e principalmente quando o icônico Leatherface é apresentado.
Uma refilmagem de "O Massacre da Serra Elétrica" está em andamento, mas independente de sua finalização, não ignore o antigo.
(Que fique claro)
Enquanto eu sobreviver, sendo no lugar do mocinho ou do bandido, vou permanecer com a língua afiada, a agressão sonora permanecerá como permanece nos gritos de Sally Hardesty no clássico de Horror de Tobe Hooper.
Me orgulho em ter como meu 1º DVD o filme intitulado como "O Massacre da Serra Elétrica".
(E permaneço gritando)
3 comentários:
Puta que pario!
Olha para esse, textos enquanto eu o lia sentia como se a gritaria estivesse ao meu ouvido...
Mas ao invés de incomodar,o texto me jogava pra dento...
Como á fotografia desse texto suja imunda...
Perfeita...
Incomoda...Mas não passa de um espelho do que nós mesmos somos.
Pois não importa mocinho ou bandido...NINGUÉM PRESTA...
Velho continue arregaçando o mundo com suas reclamações.
muito bom, no meio do texto vc dá um desabafo soltando seus pensamentos da sua proposta de cinema marginal! gostei muito!
como so atrasada to comentando o post anterior hahaha
Que me lembrou o filme Secretária de Steven Shainberg, que eu particularmente acho que naum eh comedia porra nenhuma...
soh quem passa batido o filme e naum quer entender os personagens pode achar que eh comedia...
Po lembra o seu irmão pra me emprestar uns filmes ai vc escolhe uns legais e tal... Devolvo inteiro prometo!
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