sexta-feira, dezembro 23, 2005

FALTAM LETRAS PARA CONCLUIR
(Palavras De Amor - Cabine)
(um espacinho)
A salvação pode estar em uma simples palavra, esquecida ou talvez escondida; como também esta palavra pode ser pesada e explícita se aplicada com uma má formação, gerando com isso um estrondo com o sentido da vida rotineira da "perfeição". Palavras de Amor consiste em primeiro plano desenvolver e concluir as palavras, acompanhando a trajetória de quatro personagens (principais) ao evoluir aos fragmentos do dia-a-dia, ligados aos momentos afetivos da família que tenta ser perfeita.
Como líder, o cabeça da família, Saul Naumann (Richard Gere) apresenta-se como exemplo de existência, que deverá ser posto como espelho para os filhos Aaron (Max Minghella) e Eliza (Flora Cross), e, se possível compreendido por sua esposa Miriam (Juliette Binoche). Mas no andamento do filme, o roteiro transforma-se e onde a história mostrava como protagonista principal Saul, joga toda a responsabilidade (ao menos a maior parte) do interesse ligado a história para percorrer os passos de Eliza sua filha; que pela família nunca foi tratada com grande interesse e somente como uma pequena criança sem obsessões.
Eliza seguindo à participação de concursos para soletrar palavras, consegue motivar o seu pai a acompanhar o seu desenvolvimento; fazendo com que esse desvio de caminhos que o pai toma, torne Aaron mais consciente e descubra os seus interesses pessoais e assim também sua mãe Miriam através de um amplo estacionamento no espaço se apresente como uma verdadeira humana, deixando a fachada da família exemplar de lado buscando a ligação afetiva perdida dos seus pais falecidos com o que é vista e identificada com a sua filha e o marido.
O que se cria a partir da evolução da história a níveis de atitudes traz a tona imperfeições que são inaceitáveis para Saul, e a realidade que se cria, torna-se maçante para ser aceita, mas necessária para posicionar o objetivo próprio de cada membro da família.
Palavras de Amor, setencia a simples existência da família perfeita, é um drama familiar, digo não com um foco tão extenso para criar o trabalho dos diretores Scott McGehee e David Siegel digno a cativar todos com o desenvolvimento do filme, mas para quem procura um filme vinculado à uma simples tristeza e com um pouco de romance o filme se mantém até interessante, mas para ser concluído com perfeição talvez o caleidoscópio de informações deveria ser mais aprofundado a utilizar mais palavras que busque o amor.
Tem alguém aí?
Era para essa crítica estar publicada no site www.fabricadequadrinhos.com.br, daqui a pouco ela aparece por lá! Ao menos aqui ela está, não com a construção que gostaria que ela seguisse! Mas quem sabe um dia a compreensão populacional seja mais desrotineira ou despadronizada; dificuldades de análise atrapalham a criação diferenciada, mas fico sem perder gosto de escrever, principalmente da forma:
!!!ANÁRQUICA TOTALIZANTE!!!

domingo, dezembro 18, 2005

!SOBRAM 14 CENTAVOS 14 FALTAM!
Esquecendo e travado, o quê?
Cem melhores ou sem melhores ou sim melhores.
Para os de intestino grosso, saibam usar!
Toma!
Agora, quem sabe voltar sem desculpas e chegar pisando na nuca de cada ser inserido na abilolação diária terrestre! Sem energia fica difícil a comunicação, estourou no chão com o banho de sangue que escorre até o bueiro do esquecimento, mais preservado para o lance da agressão.
Ficou difícil. Excluir para não mostrar; viver sobre o determinado; chances, quem sabe um dia!
Enquanto isso!
Voltando assim que possível!

terça-feira, dezembro 06, 2005

¿DESISTIR ou NÃO EXISTIR?

Ignorância, egoismo ou algo filosófico que é encontrado em tudo? Sabe, depois de chegar ao LIMITE, nada mais é como deveria ser ou algo deveria ser mesmo? Tristeza em ver um pessoal dar um tempo com as críticas ou mesmo informações nos blogs, mas ainda criando esperança, pois quando retornar provavelmente vão estar melhores do que o melhor que já estavam; Ronald e Rodrigo (Rafael também, mas você é falta de tempo, né?!), espero que um dia retornem ou não, mas ao menos não desistam do cinema, que a melhor forma de movimentar o que estão rebaixando é manter o olhar desgraçado como uma artilharia que aos poucos os Old-Schools estarão sendo engolidos ou ignorados e quem surgirá com a "maldade" é quem se desenvolve com a visão sem obstáculos e trazendo o que caiu no esquecimento à tona como um arame farpado no pescoço de cada um que estrangula o cinema como arte ou obra de arte ou mesmo entreterimento.
Estou nessa de DESISTIR ou NÃO EXISTIR, mas não por embalo ou modismo, e sim por falta de vontade ou mesmo tanta ignorância que venho passando; maltratado, excluído, não quero que fiquem com pena ou dó, e sim que sejam ativos a ponto de explodir uma sala de cinema; presente mesmo sendo uma fossa ambulante que polui o ar dos que se dizem cult ou alternativos ou mesmo os sociais que conforme a roupa dizem quem expressa mais inteligência. Estranguladores, moderninhos, presença fora de tempo sem a existência existir. Sabe, isso ficou pessoal e não era bem isso que procurava, mas conforme o ritmo as coisas mudam. Vou ver o que faço.
(Ao menos o que está no desenho, não mais!!!)

quinta-feira, dezembro 01, 2005

NEM COLEIRAS MANTÊM O CONTROLE POPULAR

(Nine Inch Nails)
(NIN)
Caos sonoro, metralhando os ouvidos, com a continuidade cativante-agressiva, quem é quem ou quem é o quê? O momento chegou e o Nine Inch Nails invadiu o palco de celulóide, o cenário nacional, que levando em consideração não estava bem nacional assim! Não houve a possibilidade de se manter estacionado, os gritos ecoaram, esses gritos se manifestaram não só da boca de Trent Reznor, mas também da boca do estômago de cada um, dois, três e por aí vai... dos presentes no Jóquei da Chácara.
O palco estremecia aos embalos de um domingo pela madrugada, juntando o maquinário industrial com o clima de baladas sentimental-sanguinário ou sentimental-traumático? Bem, a pergunta não importa, o importante foi a presença fundida no metal cenografado que permanecia deslumbrante sobre o olhar aberto para a violação da broca.
9 POLEGADAS de metragem no sobrevôo de cada humano, desumano e anti-humano; o PREGO, só cravado no palco para manter o controle que foi descontrolado com socos, chutes e cabeçadas. Violado, foi como cada um saiu, se ainda houver saido da apresentação sub-urbana da banda ou bando, a marcha de porcos só se mantém agora na rotina e retina falsificada, pois o real só existe e/ou existe quando o cérebro se desvincular do descomportamento.
FormigandO
FormigandO
FormigandO
FormigandO
FormigandO
FormigandO
Lembrando:
Meu cérebro ficou no show, se alguém achar por gentileza, deixe os pedaços para a churrascada do fim de ano.

terça-feira, novembro 29, 2005

300 PEDAÇOS DE CORPOS SEM PRECISAR DE LIQUIDIFICADOR

(300 de Esparta, abre espaço com lanças, flechas e escudos)
Desempenho fulminante, sendo na arte da escrita, na escrita, do lápis, da arte-final, das cores, das letras, das onomatopéias, das letrinhas, dos balões, do logotipo, da finalização; lógico sem esquecer do envolvimento responsável dos responsáveis generalizando o geral.
Os motivos de atuar vão além dos responsáveis pela obra e o sentido de atuar, atuar e atuar dos personagens em "300 de Esparta", consome com grande sentimento as referências do artista-mestre Frank Miller, utilizando de ousadia e com grandiosidade, acaba por manter o sentido épico da trama com a autonomia de guiar suas histórias ao banho de sangue (que aqui realmente existiu).
Leônidas, líder do exército, defensor calculista com abertura à violência que procura a proteção própria e de sua multidão batalhante ou batalhadora se vê contra a obsessão de Xerxes, líder persa que por motivos do maldito poder, quer aniquilar e possuir o espaço mundial.
Sem pólvora, sem tanques, sem aviões; juntando a fúria precisa com a morte artesanal estruturada com os rígidos treinamentos de Leônidas ao exército espartano, foram bem aproveitados pelos maquinistas dos quadrinhos que fazem com que o sangue escorra e a terra banhada ao rancor sinta o objetivo violento dos seus protagonistas; fixando em um dos seus momentos de alge na história, as batalhas. Aqui elas são aprofundadas e explícitas, muita coragem foi necessária não só nas multilações mas também na aceitação das fórmulas em seu universo para concluir com perfeição a obra e a história dos "300 de Esparta" para se tornar História de Quadrinhos em Quadrinhos.
(Cuidado pessoal das matérias anteriores e posteriores que daqui pode escorrer sangue)

quinta-feira, novembro 24, 2005

BLOGSPOT, Abjeto

(Espaço utilizado para manter a "aparência" do blog)
Dias de trabalhos afundados pelo blogspot, que disponibilizam o espaço e retiram a oportunidade de acordo com o que convém aos padrões deprimentes das regras internálticas.
Fico triste por substituir sacrificando a publicação sobre "¿ROGÉRIO, HERÓI E/OU VILÃO, SGANZERLA?" a qual comento sobre "O Signo Do Caos", para manter a estrutura do blog. Apesar, o blog precisa de sua aparência menos "meia-boca", como o Rogério Sganzerla merece um texto melhor que aquele ao qual formulei.



segunda-feira, novembro 21, 2005

DE PUNK À CULT, CRUZ-CRÉDO!!!


(Não mal-tratem mas respeitem)
Sabendo de onde se originaram os malditos QUADRINHOS de Robert Crumb, o porquê seus trabalhos aqui no Brasil serem apresentados de uma forma inversa do objetivo de suas obras e ainda sair com um valor tão absurdo?
O ponto de identificação de grande parte de seus desenhos [entorpecidos de agressão (anti-ético, violento, sexual, humorístico) em cada folhinha], estão nas construções marginais das ruas que ninguém mais do que um cara que pisa no asfalto, sarjeta, esgoto da cidade conhece; sim, há quem esteja em um outro patamar que também se identifique, mas o maior problema é que o público algo à quem a sua obra se direciona, não tem acesso. Nem tanto pela dificuldade em encontrar o material e sim pela precificação em altos valores!
A editora (Conrad) que aqui publica os trabalhos desse ordinário ou extraordinário -talvez como pode ser com ou sem certeza- não está preocupada com a abrangência de trabalhos que Crumb faz, aqui o que é Punk passa a ser Cult e o caráter histórico dos trabalhos do quadrinista traz a despreocupação da editora com o público potencial das obras dele. O importante para a indústria (sem querer generalizar) é o lucro, sendo que essa forma de abordagem futil da indústria, mostra como age um bando de idiotas capitalistas.
Como havia visto em uma revista antiga que a loja Comix publicava, "de arte do morro como Noel Rosa e Cartola", aqui os quadrinhos passou a ser uma arte (sempre foi), mas elitista. Passa a ser admirado por quem é criticado [apesar de Crumb não medir a quem seu armamento (texto, lápis, caneta e o que mais ele queira utilizar) está direcionado] e perde o foco do não entendimento, abrangendo somente um público que consome o exótico, e restringe a visão caracterizando a abordagem das obras aos termos "cool" e alegórico. Há também quem curte só por fachada, mas isso já é um outro caso.
Lembrete:
Fica então uma pequena reclamação que permanece eternamente, lutando por um dia conseguir algo justo para os quadrinhos!
(Não mal-tratem mas respeitem)
(Robert Crumb no Brasil; Conrad quem sabe um dia após subir nos telhados para arrumar a antena vocês entendam o que é realmente o Brasil e Robert Crumb, lógico que depois dessa escalada do telhado, retornar o olhar ao nível da sociedade)

sexta-feira, novembro 18, 2005

DISTANTE ENCONTRO

(Cinema, Aspirinas e Urubus)
(Não obrigatório mas necessário)
Longe no tempo, mas próximo em situações e condições, "Cinema, Aspirinas e Urubus" permanece com simplicidade no meio cinematográfico. Com uma estética tradicional e realista, fora de segmentos de padrões publicitários, é seco não só na forma que o espaço físico representa, mas também na abordagem e diálogos vezes sofridos, vezes esperançosos.
O sol estalado ao olhar do expectador causa um impacto à quem tenta fugir de algo existente e procura a distância desse território brasileiro, paralelamente ao expectador estão alguns nordestinos que a curto e a longo prazos pedem carona para uma nova vida e não só fugir da seca como também das conseqüências ligadas ao histórico de suas famílias (sendo que essas conseqüências podem ser encontradas em qualquer família).
As visões contrárias dos protagonistas, indiferente de um ser alemão fugitivo da segunda guerra, e outro brasileiro que tenta fugir da seca do nordeste, fazem com que eles criem ligações que apesar dessas diferenças pensam em algo comum: sobrevivência, dinheiro, mulheres e na progressão de informações; interesses idênticos em ambos.
(Não obrigatório mas necessário)
(Não obrigatório mas necessário)
O fato da utilização dos dois primeiros componentes do título, lançam o espanto de algo desconhecido para muitos que não tinham a prossibilidade de adquirir informações, mas o terceiro é o mais acessível para o povo que ali se localiza. "Urubus" é o signo no nome do filme, não como identificação com a morte ou a carnificina, e sim com a liberdade.
Esse encontro que Marcelo Gomes traz em seu filme foi bem aproveitado e a esperança (ser for olhada de outra forma além de ser o sol estourado na tela) do desaparecer-para-o-branco (fade-white) no início de "Cinema, Aspirinas e Urubus" e do utilizado no final, compõem uma forma bem trabalhada, nesse que é um trabalho que merece novo espaço nas mentes cinéfilas, pois, contêm conceitos tradicionais da linguagem que hoje muitas vezes pode se tornar estranha para aqueles olhares que tornaram-se viciados pela contemporaneidade visual.

quinta-feira, novembro 17, 2005

MÚSICA FÍLMICA ou FÍLMICO MUSICAL

(buZZ oSBorne, trEvOR duNN, mIKe paTToN, dAve lomBARDO)
Mastigar, ingerir, transformar, gritar eternamente agredindo o cérebro, Fantômas, Fantômas... FANTÔMAS!!! Músicas de terror? Homenagens a filmes? Uma música com mais músicas cinematográficas? A insanidade sem controle revirando o estômago com o gostinho de vômito, levemente!!!
+MÚSICA FÍLMICA+
ou
+FÍLMICO MUSICAL+
!.!.!.!Debilmentemente o ponto descontínuo que canta/toca o som estomacal/cerebral!.!.!.!
!!!SAHLERO ED ARONOS OÃÇIULOP ,oãçiulop ,lacirbaf megiluf a oiem me ocinâgro mos o etnemanrete ,raunitnoc rop maunitnoc siamed so,...
...(É QUE ESTAVA TRAVADO)...
...,aiceforp a ,yramesor ed êbeb o ,odem od obac ,oãfehc osoredop ,lacisum ominâ ,odamina ohneseD
.:raelcun abmoB - Bomba nuclear:.
.:Fantômas - samôtnaF:.

segunda-feira, novembro 14, 2005

BASTA UMA OUTRA VISÃO

(Marcas Da Violência)
(Cronenberg, me diga, quem é Joey?)
O caminho para o novo filme de Cronenberg está aberto. Com uma conversa habitual, dois indivíduos saem calmamente do quarto que hospedavam-se e preparam para cair na estrada, para isso, resolvem acertar as contas de uma forma nada habitual; silenciosa e ágil. Torna-se estranho o sentido que o filme "Marcas da Violência" segue após esse início, mas em se tratar de Cronenberg, o que não seria estranho?
A vida é pacata na cidade onde a família de Tom Stall vive, bela, perfeita e fútil. Um sonho talvez... mas espera aí... o sonho seria ilusão materializada, e onde chegariam as consequências do futuro pautado pela ilusão? Quem determinará o destino? As consequências dessa "vida" estão as costas de Tom. Ele é um pai de família, investiu tempo para chegar onde chegou e não serão pessoas estranhas, mas nem sempre confusas que irão acabar com sua história.
O ritmo que se segue é cheio de transformações, impacto cena à cena, onde está o limite para satisfazer a segurança de Tom; e, para Cronenberg a obra?
Bastavam 20 minutos de história para Cronenberg concluir com chave de ouro "Marcas da Violência", mas como para o cinema o maior feitio é o longa-metragem, Cronenberg consegue ultrapassar os limites do ouro e com precisão finaliza o filme mostrando que mesmo na violência que hoje é utilizada a esmo, aqui pode tornar-se utilizável com seriedade quando nas mãos certas.
(Cronenberg por favor, me diga quem é Joey!)
(Cronenberg, me diz quem é Joey!)
(Cronenberg diz quem é Joey!)

sexta-feira, novembro 04, 2005

SANGUE IMPREGNADO

(Gosto de Sangue)
(Hoje é rápido)
Não são só as mãos em "Gosto de Sangue" que estão lançadas na imundice brutal e na essência sanguinária, o ponto alto é a mente se sentindo culpada em limpar o visível sem se preocupar com o histórico que vai manter-se estocado em um lugar do cérebro, abalando para sempre a vida.
(Gostoso o GOSTO DE SANGUE!)
(Gostoso o GOSTO DE SANGUE!)
Naturalmente o clima é comum, os irmãos Coen tentam limitar este trabalho sem criar pontos turísticos a serem apresentados no filme, seguindo em vias desertas percorridas por carros enferrujados e detalhando fielmente cada fotograma que a câmera registra neste suspense de humor negro; os caipiras estão lá... opá... é aqui que está a chave de tudo, burros? De jeito algum! As artimanhas aqui utilizadas são ilimitadas e livrar-se do crime e sumir com o cadáver vai ser uma das coisas mais complicadas de se fazer. Mas a mente surpreendida com o ponto de perversão que alcançou ajudará com mais atrocidades (leves mas com grandiosidade).
Lembrando em certos momentos o "Terceiro Tiro" de Alfred Hitchcock, apesar de não chegar a ser tão cômico como o do mestre Hitchcock, os irmãos Coen conseguem guiar com perfeição esse filme que se não seguisse com autoridade desencadearia em um filme de comédia e acabaria perdendo a importância que essa obra tem na lista de filmes independentes e de baixo orçamento.
(Quase terminando)
Lembrete:
É explícito que a película está estranha, talvez com algo impregnado, será que é sangue? Provavelmente, e a água vai demorar para chegar e tentar fazer a limpeza, não só da película como da mente.
(Por hoje é só pessoal)
Estava esquecendo:
Preste atenção na trilha sonora, maravilhosa e magnífico os pontos de sua utilização.
(Agora acabou)

sexta-feira, outubro 28, 2005

POUCAS PALAVRAS NÃO DEFINEM UM GÊNIO, MAS EU TENTO

(John Carpenter)
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Picareta, desgraçado, idiota, bandido, mal-feitor, vilão, etc e entre outros; são essas opções que estão em aberto para me classificar.
Carpenter me desculpe, um dia eu odiei FUGA DE LOS ANGELES, me perdoe! Odiei mesmo, cheguei a classificar como segundo de uma lista de filmes que eu detestei! Me perdoe, por tudo que existe de mais (des)sagrado!
Graças que eu tenha mudado de opinião, o filme é de uma extrema DESGRACEIRA, ácido ao extremo, a política devastada a ponta pés, balas, explosivos e muita fumaça!
(Fuga de Los Angeles)
ANARQUISTA
ANÁRQUICO
ANARQUIA COMO REGRA
E
COMO SOLUÇÃO
(Fuga de Los Angeles)
Manipular fatos é de se esperar no meio político. Tratar políticos numa sitação que EUA se encontra como humanos a crescer perante a devastação de um estado influente como Los Angeles deixa a pergunta no ar, quem deve morrer para merecer o poder? Poder para Snake Plissken, provavelmente não, mas quem sabe morrer, as vezes é bom! Snake Plissken maldito? Tudo bem! Mas quantos estão em suas mãos e quantos morrerão para o controle do poder ser mantido? Algo estranho há de ser apresentado e não será só o governo que saberá manipular fatos.
Quem sentar para assistir e esperar por um filme ao estilo ultra-dramático, e, em diálogos tentar encontrar a essência de algo político, pode deixar a poltrona (ou terei de ir chutá-lo), um filme extremamente político que surge entre a realidade, mentiras e a fantasia que o cinema desde seu início trouxe.
(Entre bate-papos que me orgulho ter tido com Francis, Vébis e Peter, foi de um extremo agrado os momentos em que citávamos o nome de John Carpenter e os meus olhos (lógico que tentando esconder) chegavam a encher de lágrimas de orgulho de existir um cineasta como ele (injustiçado), um maldito no meu álbum agressor de cineastas que levarei na bagagem penosa da vida).
Uma homengagem a Carpenter, simples mas en(Leone)ada, ao seu gosto!!!
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Snake Plissken
Snake Plissken
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Me desculpe novamente, hoje isso não ocorrerá mais, só foi com um filme seu, os demais eu sempre considerei devastadores!
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Observações:
Enquanto a heroína da CPI tira as roupas nas revistas masculinas/femininas, ficamos diante de fatos que rascunham o caráter humano... oportunismo e desejo de PODER!
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Apresenta a Situação Brasileira

segunda-feira, outubro 24, 2005

EM CHAMAS, ROSEBUD JÁ NÃO VIVE MAIS!

(Na Minha Gulliver SIM!)
(Rosebud)
Cidadão Kane (já ouviram falar desse filme?), marca como um tiro na testa todo o valor de sua vida após sua existência; Orson Welles, um homem além do seu tempo! Eu já assiti a muito tempo, retomei a reassistir em velocidade rápida e agora reassisto invertido, de olhos fechados, ponta cabeça, e depois almoço e janto parte a parte. Quais os motivos pela frustração de Charles Foster Kane? Voltar atrás com desculpas e tapinhas nas costas de companheirismo agora não valem de nada! O ser humano não é fênix para surgir das cinzas! Dê o valor para cada pessoa em sua existência, que depois disso, já era! Orson Welles têm todos os motivos para ser o SER na memória pelicular-agressiva-transgressora de Rogério Sganzerla.
Kane o seu consumismo terá valor somente pessoal, a ignorância presente transformará toda sua construção, imagem e matéria em pó, aliás, tudo ao seu tempo gradativamente, para depois relembrar e tentar reviver. Será que é tarde?! Para sua satisfação sim, Cidadão Welles!
(Rosebud)
(Fugir, fugir e fugir, que tudo consome, a corda no pescoço ainda está se fechando, quem sabe trocar a corda por películas de filmes para homenagens e fugir com elas para o espaço?)
(Rosebud)
Não digo que seja o melhor de todos de Orson Welles, mas está entre os mais, prefiro a Dama (Welles) Shanghai.
(Rosebud)
(Rosebud)
Orson Welles me desculpe pela falta de respeito do ser humano, ele é assim, muitas vezes inconscientes. Não quero desejar "Rosebud" para você. E que o meu "Rosebud" esteja longe de ser dito, e espero que seja sem uma vida repleta de frustrações!
(Rosebud)

quarta-feira, outubro 19, 2005

SERÁ QUE CHOVE SANGUE?

(Sam = Genial+Poeta+Sanguinário = Peckinpah)
(espaço)
(espaço)
(Sam = Genial+Poeta+Sanguinário = Peckinpah)
O maquinário constante de balas e cartuchos estão habilitados permanentemente na lembrança e agregado aos recheios dos biscoitos (filmes = maravilhosos) de Sam Peckinpah.
╬ (O sangue pode ser derramado, se precisar pode pegar o meu emprestado pois está sobrando) ╬
(espaço)
Observação:
Uma pergunta: o referendo para proibição das armas e munições sendo aprovado, resultará na edição (precisamente censura) de filmes como os do líder aclamado pelo banho de sangue Sam Peckinpah? É primordial essa resposta para o andamento cinematográfico!
(espaço)
Conceitos a considerar no cinema do ícone Sam Peckinpah: a natureza humana a partir de sua obsessão e atitudes desenfreadas, explicitamente abre as cortinas para Peckinpah desenjaular a fúria sanguinária do ser e com isso mostrar a sua eficiente capacidade de elaboração de personagens e personagens; ritmados por uma narrativa entorpecida de inteligência poética; vinculando então as suas obras não mais o armamento que é conseqüência dos fatos e sim a câmera como item para a dilatação do tempo.
╬ Peckinpah, um abraço agradecendo a existência de seu cinema; ontem, hoje e amanhã muito homenageado e também copiado; está publicada a proteção aos seus trabalhos, basta não utilizarem de extrema idiotice e além de prejudicar o povo, prejudicar a memória de suas obras exemplares) ╬
Desfrutar de seus filmes é adentrar em um cinema puro, mesmo com a violência resultante nas películas, existe uma bagagem ultra-sensorial, honra, companheirismo, ódio e o principal amor.
╬ (Se estivesse presente além do espiritual te chamaria para tomar uma cerveja e calibrar um armamento fílmico) ╬
(espaço)
Legenda:
Os Itens seguidos de ╬ sugerem a leitura obrigatória de Sam (Genial+Poeta+Sanguinário) Peckinpah onde quer ele que esteja.
(espaço)
Lembrete:
Quer saber sobre "Sob O Domínio do Medo" acesse o endereço abaixo, pois o filme é bem tratado pelos sentidos do Sr. Rafael (parabéns pelo texto Rafael).
(Basta procurar que está nessa página)

sábado, outubro 15, 2005

MEU TELEVISOR NÃO É AUTO-LIMPANTE

(O Massacre Da Serra Elétrica)
(Gritaria explícita e com motivos)
A estética ruidosa e a narrativa agressiva e perturbadora de o "Massacre da Serra Elétrica" (Tobe Hooper), porta-se como a principal referência e tendência aos filmes de terror produzidos após o ano de 74, e expõem a partir do uso da violência grupos alienados presentes em nossa sociedade.
Comparando-o com as produções recentes, a estética visual límpida domina (existem exceções como anteriormente também existia), mas em Hollywood tornou-se rotina trabalhar em filmes onde somente a história deve incomodar (e ainda olha lá), e quando pretendem perturbar com a linguagem acabam detonando o que é conhecido como cinema.
(Abrindo espaço)
O incomodar pode ir além da história, trabalhar com a transgressão estética: explodir a imagem na tela; virar do avesso a versão apresentada no roteiro; edição e montagem com o desejo de expressão agressora. Não basta dizer com palavras, é necessário incomodar com a imagem, com o som... fazer pensar. Sabe-se que a base para várias histórias é a redundância, pode-se nomeá-la como "a papagaiada", mas o diferencial em uma direção está em saber usufruir de artimanhas que se fazem necessárias antes, durante e depois da conclusão do filme. A obra vive e merece viver.
(Voltando a gritaria)
Produzido de forma independente, o uso do 16mm em "O Massacre..." faz da fotografia uma alegoria impregnada de ruídos e colabora desmistificando a ideia de que só com grandes investimos financeiros grandes obras surgem (e existem).
Tobe Hooper traçou um objetivo, o de trazer o insuportável a tela e isso fica claro pelo detalhamento, o emocional dos personagens, o sentido expressivo de cada close-up e principalmente quando o icônico Leatherface é apresentado.
Uma refilmagem de "O Massacre da Serra Elétrica" está em andamento, mas independente de sua finalização, não ignore o antigo.
(Que fique claro)
Enquanto eu sobreviver, sendo no lugar do mocinho ou do bandido, vou permanecer com a língua afiada, a agressão sonora permanecerá como permanece nos gritos de Sally Hardesty no clássico de Horror de Tobe Hooper.
Me orgulho em ter como meu 1º DVD o filme intitulado como "O Massacre da Serra Elétrica".
(E permaneço gritando)

sábado, outubro 08, 2005

SAIA DA ROTINA

(FILME DE AMOR)
(filme de amor)
(Filme De Amor)
ou
CRIE UMA NOVA ROTINA UTILIZANDO
(FilMe dE AmoR)
(Espaço de Início)
O quanto é necessário após o período de consumo obrigatório corporal (semanal) do trabalho, todos procurar no sexo, na arte ou na religião (ou em todos esses casos), motivações para escapar da rotina implantada e emergir toda sua capacidade e talento?
Com "Filme de Amor", Julio Bressane consegue utilizar dessas válvulas de escape (as três graças) para mover e movimentar todos os desejos no meio popular. Momentos em que a construção de tão perfeita lança a mulher/homem ao instante divino de sua existência, alcançando o Êxtase subversivo.
Sendo que a criação atinge esse momento mais evoluido quando sentimos que estamos a dividir o mesmo espaço com os personagens e a partir disso sobrevoamos prazerosamente todo o cenário banhado com a mais bela estrutura.
De tão complexo, sua obra passa a ser uma descrição total, isso, total de todas as artes (principalmente) e de certa forma impossível de ser formada uma conclusão exata de todas informações contidas no filme.
(Concluindo o Iniciado)
(Momentos mais memoráveis: A penetração com a banana e o bife frito com o ferro de passar roupas).
(Obs.: Quando acompanhar esse trabalho, tente estar exausto (mas de mente aberta), que a liberdade imaginativa estará presente em cada instante do seu relaxamento.)

quarta-feira, outubro 05, 2005

ABORTO CINEMATOGRÁFICO

(Nina)
O B A
R
T
O
C
I
N
E
M
O C I F Á R G O T A
Criar um universo cinematográfico é difícil, sabe-se que após essa construção existe a necessidade de desenvolvê-lo, revisões e revisões; complicado é a palavra que melhor exemplifica, e tomar o caminho da facilidade para estruturar esse universo aponta meios fáceis para cair em generalizações, pré-julgamentos e o fatídico preconceito.
Difícil saber se o filme foi criado como uma tendência a moda videoclíptica ou como uma propaganda a juventude. É pesado suportar uma manipulação de todo o contexto narrativo que traz a obra de "Crime & Castigo" de Dostoiévski (sendo uma adaptação livre) para completar aquela que é a história de Nina.
Seguir o objetivo da frase de Alexandre Stockler (Cama de Gato) T.entativa de R.ealizar A.lgo U.rgente e M.inimante A.udacioso, está criando uma auto-sabotagem de trabalhos cinematográficos no que se chamam de retomada (ao menos me parece que Heitor Dhália está nesse objetivo).
Mover dentro desse trabalho a nata de atores globais, mas como coadjuvantes ou meros figurantes, quebra com a expectativa, mas quem disse que essa quebra merece elogios? Merecem um basta; por favor saiba(m) aproveitar de suas influências e se auto-aproveitar.
A tendência publicitária generalizada é árdua, com uma montagem em exageros chocantes para motivar os nervos (ou a paciência) até a conclusão do filme, deixa escapar a linha da pipa e ela acaba por cair em um ciclone que não mais importa onde vai pousar (ou se estraçalhar).
(Cuidado para não despencar!!!)

segunda-feira, outubro 03, 2005

PARTINDO A PORTA

(Quem Bate À Minha Porta?)
(Quem Estraçalha À Minha Porta?)

(Martin Scorsese? Pode ficar a vontade!)

Inicialmente criado como um trabalho acadêmico "Quem Bate À Minha Porta?", foi reformulado com o tempo e lançado como longa, merecendo espaço para ser absorvido como uma obra essencial de Scorsese.
Vê-se J.R. um digno adolescente que passa seu tempo com amigos e começa a demonstrar as preocupações de quem está em fase de transição a adquirir responsabilidades, e responsabilidades, aqui não faltam, sem covardia, é a palavra que soa direta sem redundâncias, mas na imagem a linguagem soa como poesia, um dinamismo extraordinário.
(Movimentos estáticos e repouso em movimentos, uma linguagem/montagem livre)
A religiosidade também está presente e uma infinidade de ocasiões permanecem claras como algo semi-biográfico.
(Scorsese paralelamente fictício/documental)
Perfeição foi adquirida, onde nada quase foi improvisado, com personagens em início de carreira, provavelmente a chave à perfeição foram as contribuições em ambos os lados (frente e verso as câmeras).
As dúvidas são as mais memoráveis na obra, e o indecifrável paira em momentos sobre o filme.
(Genialmente genial, Scorsese garante, demonstrando a capacidade de conduzir um filme desde seu início de carreira aos dias do fim do mundo)
(espaço)

Garantia:

Quanto mais este filme for assistido, um ponto de equilíbrio nas decisões a serem tomadas será criado ou seu dinheiro de volta.

quarta-feira, setembro 28, 2005

CONSUMINDO MEU CÉREBRO!

Essa é a trilha sonora que não sai do meu cérebro!!! Me sinto nas ambulâncias a 150km/h nas freqüências do desastre, seguindo o ritmo da destr... salvação!

(0º)

(90º)
(180º)

Ainda vivo ou quase, Vivo no Limite!!!

segunda-feira, setembro 26, 2005

REALMENTE, DESTRUIDOR!

(Carlos Reichenbach (O Fabuloso CARLÃO))
(Iniciando)
Mencionar esse nome já vem a cabeça o quanto o cinema é importante e deve ser tratado com respeito, independente do lugar que você se posicione (cineasta ou cinéfilo, expectador ou expectado; ou que seja em todos esses casos), Carlão existe (não é de hoje críticos da revista SET e alguns cineasnos) e deve ser compreendido ou quase.
(Retornando a Carlão)
Mostrando o quanto pode ser puro e anárquico, seus filmes detentores de extrema complexidade, fazem de Carlão um ícone com trabalhos magníficos. Fazer cinema como Carlos Reichenbach e principalmente no Brasil é quase impossível, e, para absorver os seus filmes requer sentimentos, seus filmes devem ser sentidos, aqui assuntos são tratados com aprofundamento, o conteúdo existente é digno de um ARTISTA TOTAL.
Trazendo em muitos trabalhos um Alter-Ego (ou até mais) e tendo muitas vezes ao seu lado Roberto Miranda (o melhor "fudidístico" ator nacional) desbravou o movimento cinematográfico brasileiro desde seu nascimento até o momento do fim do mundo.
Cada filme merece um livro para sua compreensão absoluta, mas prá quê? Suas influências estão lá, Carlão faz filmes (como poesia), então cada livro está anexo a ele, basta força de vontade e descobrir. Sua filmografia merece respeito, merece meios que viabilizem sua obra para que o povo adquira seu cinema (poderiam LANÇAR por gentiliza
seus filmes?) e presencie o quanto tem conteúdo... o quanto é nacional.
(Obs. para os cretinos: Nunca desmereçam algo que não conhecem, nunca tratem das coisas como se fossem Deuses... cabeças de bagre existem mas basta respeito que isso pode mudar.)

(Olha a foto, de um lado os MESTRES, do outro eu.)
(Finalizando)

sexta-feira, setembro 23, 2005

A FÚRIA (DES)CONSTRUÍDA

(Elogio Da Luz)
(espaço)
Verificando "Elogio Da Luz", foi possível constatar (o constatado) mais uma vez a capacidade de Joel Pizzini, de se fazer cinema, merecedor de vários méritos, um dos melhores cineastas da atualidade mostra que também é uma metralhadora não só com palavras, mas também com imagens.
(Joel Pizzini = Poeta)
(Joel Pizzini = Poeta)
Sendo a grande sacada desse documentário a utilização da (des) c o n s t r u ç ã o da carreira de Rogério Sganzerla para construir um documento fabuloso, mexendo em arquivos, movendo o que estava quase esquecido, utilizando fragmentos memoráveis com uma montagem pontual, concluindo "Elogio Da Luz" com uma relação de reportagens, causando um impacto comovente, tanto na linguagem como na abordagem do assunto.

quinta-feira, setembro 22, 2005

NOS BASTIDORES DO CRIME


(Caminhos Perigosos)
(Silêncio que pessoas perigosas estão passando)
(Silêncio que pessoas perigosas estão passando)
A máfia é um berço e nada mais que um sobrenome para estar envolvido com ela. Charlie esta nesse dilema, mantendo sua vida de jovem garoto habitante de Nova York, com uma boa aparência para obter moral e umas conversas por aí para salvar sua pele e de seus amigos, principalmente Johnny Boy.
Martin Scorsese conduz genialmente "Caminhos Perigosos", que demonstra a pressão imposta em necessidade de respeito. Scorsese é o único que mantém o controle da situação com um certo descontrole, apresentando o quanto conhece de sua cidade com uma narrativa ligeira, mesclando vários movimentos cinematográficos que influenciam fortemente suas obras. Independente de orçamentos, a imagem é precisa e a verdade transparece nua e crua. Mas calma aí, não é só violência, aliás, quase não há violência;  há situações habituais, o cotidiano de Little Italy (Nova York) pela ótica de um jovem habitante e muita tensão no ar.
(espaço)
Obs.: (Genialmente, define-se pela capacidade que Scorsese consegue captar as situações e apresenta o momento certo do corte, sem acabar com o gesto, o movimento existe na montagem, a linguagem que viria a se tornar autoral após esse início de carreira, já pulsa na epiderme de "Caminhos Perigosos"... e um tema recorrente: Redenção).
(espaço)
Amplia-se no decorrer da história, câmera no olho e o horizonte a seu alcance aos passos de Harvey Keitel e Robert De Niro. Influências à marginalidade para outros filmes que foram feitos a partir daqui não falta, e é um fato, esse é explosivo!
LeMb
ReM-
sE!!!!!
Não são "Ave-Marias" e nem "Pai-Nossos" que isentarão pecados, eles são pagos nas ruas e não se surpreenda quando esse momento chegar.

quarta-feira, setembro 21, 2005

NASCE UM MARGINAL

SCORSESE = GÊNIO TOTAL
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Desfigurou o sistema cinematográfico, tornando-se aclamado principalmente pela escórea terrestre e odiado por alguns que não querem aceitá-lo e são obrigados a engoli-lo. Motivos explícitos em suas obras, são evidentes para que Martin Scorsese se tornasse um cineasta devastador, basta as referências cinematográficas; utilizando uma estética baseada em vários movimentos (clássico, moderno, neo-realismo, nouvelle vague, "filmes B" americanos, cinema novo e por aí vai), conseguiu criar uma forma autoral de se fazer cinema.
As ruas de Nova York possuem um pouco de cada continente e nos filmes de Scorsese isso permanece, não só nas ruas mas na película onde quer que esteja.
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SCORSESE = GÊNIO TOTAL
SCORSESE = GÊNIO TOTAL
(espaço)

terça-feira, setembro 20, 2005

O 3º MUNDO VAI EXPLODIR

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(espaço)
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Uma crítica faço depois, agora vou fazer uma homenagem!!! O MELHOR FILME DO MUNDO!!! Bandido = Explosivo / Da = Explosivo / Luz = Explosivo / Vermelha = Explosivo (BANDIDO DA LUZ VERMELHA - ROGÉRIO SGANZERLA), nenhum canal te merece, nesse horário não! Despeja seu ódio na tela, o povo deveria possuir esse filme no cérebro! O Terceiro Mundo Deve Explodir! Com o canal que vai te exibir hoje as 2hs10 da manhã!
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Você merece todo (espaço) disponível!!!
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segunda-feira, setembro 19, 2005

DESORGULHO DE VIVER AQUI!

Até que ponto o Departamento de Cultura de São Bernardo do Campo deixará de manter as aparências de nobre europeus falidos e tratará as escolhas referente ao cinema nacional e internacional como algo digno?
Determinar uma mostra de cinema brasileiro e ter na tela os filmes que encontramos de baciada em locadoras acaba com a expectativa de qualquer pessoa, num local onde são levadas em consideração as produções recentes (que até certo ponto já está errado), não incluir alguns filmes de peso como Peões (Eduardo Coutinho), Entreatos (João Moreira Salles) e Garotas do ABC (Carlos Reichenbach), revela a quantidade de falhas e confirma que as sugestões apresentadas ao Departamento não são levadas à sério. É possível encontrar filmes interessantes na seletiva para a mostra, mas nem todos convêm a ser importantes cinematograficamente para algo que acontece uma vez ao ano.
Alguns acontecimentos relativos a escolhas, mostra a (in)coerência e levemente o descaso com essas exibições. A mostra Akira Kurosawa que teve exibição relâmpago de 9 filmes em uma semana, Alfred Hitchcock sem apresentações aos domingos, fora as raras mostras que são criadas com 2 filmes de um só diretor. Há como se conformar com algumas mostras, mas não se vê uma mostra com filmes de gênero..
Essa falta de interesse do Departamento é recente, começou a cerca de 3 anos, mas vem se mantendo gradativamente até chegar ao momento do "qualquer filme está bom" ou da extinção dessas mostras, é algo a se pensar, pois o investimento é de dinheiro público e para o público e acho que nós estamos nas duas alternativas (ao menos espero).
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Relembrando, a mostra de Cinema Nacional começa agora dia 21 e por aí vai, segue a lista:
- MASSENZI – UMA VIDA PARA A ARTE (Willian Chicarelli);
- CAZUZA – O TEMPO NÃO PÁRA (Sandra Werneck e Walter Carvalho);
- CONTRA TODOS (Roberto Moreira);
- NINA (Heitor Dhalia);
- BENDITO FRUTO (Sérgio Goldenberg);
- O CASAMENTO DE ROMEU E JULIETA (Bruno Barreto);
A PESSOA É PARA O QUE NASCE (Roberto Berliner);
O CÁRCERE E A RUA (Liliana Sulzbach);
CABRA CEGA (Toni Venturi);
- MEU TIO MATOU UM CARA (Jorge Furtado e Guel Arraes);
QUANTO VALE OU É POR QUILO? (Sérgio Bianchi).

quinta-feira, setembro 15, 2005

O BOM DA BOCA!

BNegão, considerado o homem bomba; Seletores de Frequência como a artilharia pesada... temos então uma salva de ritmos ensurdecedores nos ouvidos. Eles estão com o verbo e os instrumentos afiados e demonstrando que música não é passatempo... é informação.
Agredindo com ironia tudo que passa pela nossa retina, sem deixar passar despercebido; com uma sequência baseada na "nata" musical que traz uma mistura diversificada que torna um som excepcionalmente devastador, esse album lançado a cerca de 2 anos mostra o quanto esse grupo tem futuro.
Sintonizar nas frequências aguçadas de influências jamais esquecidas e seguindo as letras, deixam no ar a necessidade de "mande mais músicas" e a pergunta "o próximo será que está próximo?". Enquanto isso, continuamos mantendo a turbulência na epiderme com o álbum "Enxugando o Gelo" e as aparências de "ordem para os pobres e progresso para burguesia".

domingo, setembro 11, 2005

ENTRE O MAL DITO E O MALDITO!

Eu muitas vezes trago alguns pontos em resenhas que apontam a relação de identificação de personagem com o expectador, mas na boa, VAI TOMAR NO CÚ quem sempre necessita disso para gostar de algo!
Estava verificando algumas críticas de algumas pessoas mais cretinas do que cretinas no site Adoro Cinema (www.adorocinema.com.br) e o que vejo é uma vergonha, como isso me afetou profundamente.
Procuram sempre identificações, o realismo em tudo, análises superficiais, motivos para desvincular dos filmes atrizes e atores que eles admiram, mas que nem sabem o que essas atrizes e atores fazem ali além de atuar. Ainda existem aqueles que olham alguns filmes como se fossem uma cartilha de primeira série, onde tudo deve ser claro e fácil de entender.
O que traz a tona é que cinema não deve ser mais entendido como arte e grande parte do público precisa de histórias dentro da estrutura com começo, meio e fim.
Definições que constantemente são encontradas nas considerações dessa galera:
- Lento;
- Não consegui entender e acho uma merda;
- Horrível;
- Distorceram os fatos;
- Repetitivo demais;
- Nem acredito que foi indicado a alguma coisa;
- Que erro foi aquele, em São Paulo o povo entra pela porta da frente do ônibus e não na de trás (nos meus filmes pessoas como essa vão entrar pelo pára-brisa do ônibus).
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Ainda existem aqueles que ao analisar um filme, não analisam e sim fazem uma sinopse. Acham o filme gostoso e recomendam; desgostoso e reclamam falando que a mãe vai deixá-lo(a) de castigo devido as subversões.
Onde iremos chegar, aliás, quando que vamos conseguir ao menos rastejar para algum lugar?
Bando de Piolhentos! Piolhentos! Pioientos! Pioieeeeeentoooooosss! Pioientosssss! Tomará que tomem uma overdose de filmes fodas e que a partir daí não consigam mais olhar como anterioremente.
Pioientos, ampliem a visão, limpem a mente dos seus preconceitos... caso contrário, toma essa, caso não consiga armá-la, tire o pino e engula!

quinta-feira, setembro 08, 2005

COMO ANDA A LINHA DE CORTE DA ESPADA?




O zumbido, o sangue, a honra do sofrimento do inimigo que foge agonizante ou ali mesmo se delicia com a passagem da vida para morte, só me veio a cabeça a palavra BELO!
Não o pagodeiro, mas a semelhança do cabelo, sendo o único valor comparável ao que Takeshi Kitano demonstra em seu Zatoichi, toda a visão que não existe faz colocar na mais profunda inexistência a anti-qualidade de filmes que hoje não têm nada para "mostrar". A precisão musical é de delirar com a relação sangrenta do rebelde que busca a satisfação dos idealistas que sem a confiança ou força se sentem pressionados pelo desejo de vingança e chora pela falta de artifícios.
Zatoichi, Kitano e/ou quem estiver lendo isso, salvem todos, não só no filme mas também com os filmes; que das opções que sobram, a esmagadora utilização do termo indústria força diretores a lançar qualquer merda para não pararem de produzir. Críticas não somente aos Estados Unidos, mas para todos, basta ligar a tv e ver o canal América e sua vasta comercialização da produção de cinema nacional.

terça-feira, setembro 06, 2005

QUANTO MAIS O COLORIDO PREVALECE, MAIS PRETO E BRANCO QUERO SER!


A cada lançamento um efeito diferente, por isso é muito simpático manusear e lançar um molotov.
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O que falta é um olhar mais amplo, uma análise diferenciada da habitual. Quem gosta de Sin City?
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Frank Miller deve ter nascido entre os destroços dos carros largados e queimados próximos da minha residência, onde ainda se vêem pessoas que fazem a própria lei com uma arma em mãos e que pensam que possibilitam uma garantia de vida investindo cada centavo em balas para sua proteção.
Dê imbecil nada se tem Robert Rodriguez, ele sabe de seu potencial, principalmente em como movimentar toda a escória que existe em Basin City.
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O SuBDesenVolVido reina em Sin City!
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O objetivo não é apresentar o filme pela ótica da realidade. O universo fantástico está envolto entre as ruas, becos, botecos ou sarjetas que hospedam seres (quase) humanos. O quadro-à-quadro é preciso, marginal ao extremo, é possível sentir gosto de fumaça, suor e sangue.
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Alguns momentos da história me faz lembrar de um discurso do Zé do Caixão: ...na tela está tudo que todos pensam, mas não têm coragem de admitir. (talvez não tenha sido com essas palavras, mas foi nesse sentido).
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"Sin City" é uma transposição fiel dos quadrinhos, diferente de todas adaptações já feitas... é até difícil definir como cinema, prefiro classificar como "História em Quadrinhos em Movimento Cinematográfico".
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O molotov de Miller e Rodriguez foram lançados, basta agora o público e o não público se manifestar prós ou contras ao infernal "Sin City".

segunda-feira, setembro 05, 2005

O QUE TE DÁ ESPERANÇA PARA VIVER?


Saber que existem pessoas mais azaradas do que você?!
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Então, lembre-se de John McClane (Bruce Willis), da trilogia  de extrema ação: Duro de Matar. Provavelmente John McClane se identifica muito com o Coyote da série Looney Tunes, e lógico, nós com ele.
Lembrando dos filmes; como uma sequência pode ser tão explosiva? Seguido com duas direções de John McTiernan e sendo intercalado com um de Renny Harlin, "Duro de Matar" te lança no meio do fogo cruzado, tiros, violência, sangue, violência, baderna, violência... uma confusão que tem total sentido e violência.
Lembre-se, antes de reclamar da vida, assista a trilogia "Duro de Matar", esperança para viver não te faltará.

sexta-feira, agosto 26, 2005

CINE IMPERFEITO

Recentemente um dos sites de cinema que eu mais considero, tanto pela abrangência, quanto pela profundidade crítica publicou uma resenha feita por mim sobre Batman Begins.
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www.cineimperfeito.com.br
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Batman Begins de Christopher Nolan
Recontar hoje é o foco do cinema de Hollywood. No caso de Batman Begins, reconstruir a biografia do homem morcego com suposta “seriedade” e “realismo” é mais um meio de ganhar novos admiradores ou conquistar os fãs de quadrinhos indignados com os filmes anteriores. Com esse novo trabalho, Christopher Nolan demonstra que o problema de seu filme é justamente querer afirmar a cada plano que aquela é sua visão pessoal (autoral) do personagem de Bob Kane Bill Finger estragando o que poderia ser um artesanato interessante, pois o filme torna-se um estranho híbrido entre uma intenção “autoral” e um trabalho de encomenda. Ou seja, o que Burton conseguiu fazer (ser o “autor” num filme de “indústria”), Nolan não consegue.
A gana do diretor por contar as motivações e caminhos que levaram Bruce Wayne a se tornar Batman - psicologizando sistematicamente - é o ponto que prejudica o filme desde o início como proposta de abordagem e de construção da história do personagem, como um liquidificador que te entrega um herói pronto e despreza a imagem, porque, afinal de contas, para os realizadores, ela não tem nada a dizer. Seus cortes só criam uma tensão: os diálogos lutam pra se manter em um único plano.
Pelo menos aos vilões Nolan poderia ter dado um tratamento digno - o ponto central dos trabalhos de Burton, por exemplo. Pois aqui eles só servem para constar, com a função única de criar antagonistas para Batman. Aliás, muitos elementos do filme não servem em nada a ele. E, como tudo em Batman Begins, só existem pra “constar”, pra justificar que aquele é o Batman que todos conhecem dos quadrinhos. O filme de Cristopher Nolan é uma peça de marketing direcionado a alguns fãs sectários dos quadrinhos, aqueles mais ortodoxos que vivem a protestar e pedir fidelidade à fonte original.
Enfim, o filme todo acaba fugindo pelo ralo, desde o conceito até a sua realização física, com seus diálogos forçados, cortes e movimentos de câmera trepidantes que só servem pra criar ritmo e de tão rápidos se assemelham a um álbum de fotografias esfumaçado. O objetivo então seria se assemelhar aos quadrinhos, ou melhor, trazê-lo a uma suposta realidade, impregná-lo daquilo que os outros (tanto o de Burton quanto o de Schummacher) não tinham. Mas só acaba por frustrar qualquer expectativa em conhecer o homem morcego, seja o dos quadrinhos (como, no caso, Batman Ano Um) ou do cinema. Esgota o personagem e despreza qualquer potencial cinematográfico que ele tenha.

quarta-feira, agosto 24, 2005

NOVE POLEGADAS CRAVADA EM SEU CÉREBRO.


Sinta a solda em estanho líquido fritando suas artérias e corroendo seu cerébro como uma máquina de costura com motor de um Opala...
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Agressividade que aproxima ao universo de Mad Max...
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Perturbação de um tripulante em uma jangada frente a uma tempestade no centro de um oceano...
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Muitos exemplos podem ser dados para tentar definir o que é "Nine Inch Nails", mas talvez o conceito por trás do nome tenha força suficiente para significar.
Os pregos que sustentaram Cristo na cruz.
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Trent Reznor, proprietário e mentor do grupo, com 16 anos de carreira nunca se preocupou em manter uma lógica cronológica para seus lançamentos.
Com o lançamento do álbum "The With" e a esperança que certamente será falsa de um show no Brasil, rever os videoclipes, relembrar das performances ao vivo e escutar uma bordoada seguida de outra é uma das maiores satisfações para quem aprecia música "pesada"... se não "densa". A brutalidade, o sentimento e o êxtase pairam em suas músicas.
Recentemente Johnny Cash atribuiu uma "homenagem" com a música Hurt, e com uma nova roupagem esse ícone majestoso demonstrou reconhecer a força que Trent e o seu "Nine Inch Nails" possui. Absorver suas obras requer paciência e concentração constante, música à música.

terça-feira, agosto 16, 2005

QUANTO MAIS DISTANTE, MAIS PRÓXIMO!

Inconformado com a situação? Um clássico das HQs te trás inspiração para trilhar outros caminhos.
Quanto mais distante de seu lançamento, mais próximo da realidade essa HQ está. Nos dias de hoje se aproveitam do enredo para fazer um filme, mas é importante ressaltar que inicialmente "V de Vingança" é uma HQ que está formulada com o mais puro napalm; expondo ódio perante à falta de liberdade de expressão e proibição.
Apesar das ilustrações de David Lloyd beirarem a confusão e dificultarem a identificação facial entre os personagens presentes na história, acompanhar quadro a quadro essa narrativa possibilita analisar como o argumento criado por Alan Moore se torna um caleidoscópio de diversos manifestos diante da impotência frente a um Estado em regime totalitarista.
Obra obrigatória que merece um lugar reservado em todos os cérebros.

terça-feira, agosto 09, 2005

VAMOS MARTELAR LÍNGUAS!

Com a visão ofuscada, onde se vê o desrespeito contra o cinema, é o mesmo que ver a decadência de idiotas sem qualquer tipo de noção afundar na merda. O gosto é de fazer trincheiras nas salas e entupir a tela de pólvora. Estou ciente que Rogério Sganzerla existiu e existe, como Carlos Reichenbach, Zé do Caixão, Ozualdo Candeias, Julio Bressane e outros que meteram as caras e maltrataram a fantasia cretina brasileira com o sabor do sentimento biruta fora do conformismo mesquinho. Esse blog existe como manifesto, não só do cinema, mas de conteúdo geral.