segunda-feira, outubro 03, 2005

PARTINDO A PORTA

(Quem Bate À Minha Porta?)
(Quem Estraçalha À Minha Porta?)

(Martin Scorsese? Pode ficar a vontade!)

Inicialmente criado como um trabalho acadêmico "Quem Bate À Minha Porta?", foi reformulado com o tempo e lançado como longa, merecendo espaço para ser absorvido como uma obra essencial de Scorsese.
Vê-se J.R. um digno adolescente que passa seu tempo com amigos e começa a demonstrar as preocupações de quem está em fase de transição a adquirir responsabilidades, e responsabilidades, aqui não faltam, sem covardia, é a palavra que soa direta sem redundâncias, mas na imagem a linguagem soa como poesia, um dinamismo extraordinário.
(Movimentos estáticos e repouso em movimentos, uma linguagem/montagem livre)
A religiosidade também está presente e uma infinidade de ocasiões permanecem claras como algo semi-biográfico.
(Scorsese paralelamente fictício/documental)
Perfeição foi adquirida, onde nada quase foi improvisado, com personagens em início de carreira, provavelmente a chave à perfeição foram as contribuições em ambos os lados (frente e verso as câmeras).
As dúvidas são as mais memoráveis na obra, e o indecifrável paira em momentos sobre o filme.
(Genialmente genial, Scorsese garante, demonstrando a capacidade de conduzir um filme desde seu início de carreira aos dias do fim do mundo)
(espaço)

Garantia:

Quanto mais este filme for assistido, um ponto de equilíbrio nas decisões a serem tomadas será criado ou seu dinheiro de volta.

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