Desempenho fulminante, sendo na arte da escrita, na escrita, do lápis, da arte-final, das cores, das letras, das onomatopéias, das letrinhas, dos balões, do logotipo, da finalização; lógico sem esquecer do envolvimento responsável dos responsáveis generalizando o geral.
Os motivos de atuar vão além dos responsáveis pela obra e o sentido de atuar, atuar e atuar dos personagens em "300 de Esparta", consome com grande sentimento as referências do artista-mestre Frank Miller, utilizando de ousadia e com grandiosidade, acaba por manter o sentido épico da trama com a autonomia de guiar suas histórias ao banho de sangue (que aqui realmente existiu).
Leônidas, líder do exército, defensor calculista com abertura à violência que procura a proteção própria e de sua multidão batalhante ou batalhadora se vê contra a obsessão de Xerxes, líder persa que por motivos do maldito poder, quer aniquilar e possuir o espaço mundial.
Sem pólvora, sem tanques, sem aviões; juntando a fúria precisa com a morte artesanal estruturada com os rígidos treinamentos de Leônidas ao exército espartano, foram bem aproveitados pelos maquinistas dos quadrinhos que fazem com que o sangue escorra e a terra banhada ao rancor sinta o objetivo violento dos seus protagonistas; fixando em um dos seus momentos de alge na história, as batalhas. Aqui elas são aprofundadas e explícitas, muita coragem foi necessária não só nas multilações mas também na aceitação das fórmulas em seu universo para concluir com perfeição a obra e a história dos "300 de Esparta" para se tornar História de Quadrinhos em Quadrinhos.
(Cuidado pessoal das matérias anteriores e posteriores que daqui pode escorrer sangue)