quinta-feira, outubro 26, 2006

PURIFICAÇÃO NO DESASTRE OSTENSIVO

(Alguns dentes a menos e/ou Troque cada cigarro por um tiro)
Definições da balada sangrenta sofre pressão panelística; atitude Johnny Boy, um suporte para suportar a bomba estacionada. A via urbana de aspecto urinário com a tecnologia e a prática lerda de novos cineasnos torna o trajeto em placas de fibra e semi-condutores de visão generalizadora, reacionária e moralista.
Martin Scorsese: Tomei todas as drogas. Queria testar os meus limites e ver se morria no fim.
Henry Miller: Se o homem for o que ele pensa durante o dia, me defino como um intestino.
Tadeu Alves Zvir: Se contar muito sobre o filme e não contar nada, paciência!
¿ENTREVISTA: PADRE OU TERRORISTA?
+MOTORISTA DE TÁXI X VIVENDO NO LIMITE+
ou
+IXAT ED ATSIROTOM X ETIMIL ON ODNEVIV+
Tadeu: O filme escola do Sr. Scorsese, noventista beirando ao processo cinematográfico da nova década é Vivendo No Limite. Levando em conta todo percurso do diretor, adaptações a mudança do mercado cinematográfico, tecnológico, autorismo, estilismo e personalidade dirigiva, este filme é a atualização estampada em uma única película. Lançado em contra-ponto ao filme Motorista De Táxi, qual conexão se vê estabelecida? Já que Paul Schrader confirma: "Frank Pierce é uma paródia de Travis Bickle... (não certamente nessas palavras)."
Tadeu: Basta ter percepção para confirmar que existe esse paradigma no conflito existencial, porém não existe uma imitação exata que tenha uma exploração na tensão da atmosfera de ambos os filmes. Seria como pegar dois pacientes em hospitais distintos com o mesmo quadro de uma doença diagnosticada, os tratamentos aplicados são diferentes para cada corpo mas de certa forma é para chegar a um mesmo objetivo de salvação (no filme uma paz interior), existe um tempo indeterminado para o tratamento (em ambos os filmes esse tempo também é indeterminado e manipulado a uma forma de narrar ordenadamente, materializando sentimentalmente o personagem à identificação mas não definitiva, pois, a complexidade abrange além dos limites impostos do retângulo reflexivo da tela ou do foco e desfoco do alvo da câmera) e uma pulsação com altos e baixos (indefinidos roteiristicamente e sim dirigida, tendo a certeza de sua existência principalmente rítmica).
Tadeu: Fiz um levantamento acompanhando algumas críticas/pesquisas/panfletagens/idolatrias, só para saber o que o público acha ou achava dos filmes e tenho um adendo: "Escrever é documento nominal, tomem cuidado com as palavras espectadores para não serem desintegrados do planeta por falta de postura e falta de análise!". Para formalizar: O que se ganha com Vivendo No Limite, sendo que Motorista De Táxi é exposto como obra absoluta?
Tadeu: Sem absolutismo definidor, Motorista... é aclamado publicamente pela atitude explosiva de Travis seu principal personagem, também pela presença mais clara do momento histórico em que a situação mundial passava, havia a necessidade da função ativa mesmo marginal na mudança social e isso era espelho vivencial no mundo; vários agentes libertários (música, literatura, cinema, drogas, etc) trabalhavam em conjunto e eram influências grandiosas para traçar objetivos. Já em Vivendo..., a partir do poder dos meios de comunicação, principalmente a tv, criou-se um distanciamento maior da liberdade e uma acomodação devido as mudanças e apresentações da concorrência em potência tecnológica e celebrismo, tornando a existência cidadã secundária. Em grande parte das análises feitas para Vivendo... o que prevalecem são subjulgamentos; definer como uma cópia de filmes contemporâneos é fator discursivo criado pela falta de base histórica atual e psicológica (frustação, depressão, impotência, entre outros). Frank, protagonista de Vivendo... é um espelho da sociedade que vive a base dos sonhos dominantes imposto em generalização, exemplos:
* realização profissional (cargo dominante, dinheiro, superioridade);
* realização pessoal (casa, família, saúde).
Tadeu: Como foi apresentado anteriormente o conflito mental é um obstáculo a ser ultrapassado e a procura pela paz interior da vida em um mundo potencializado pela amplitude em desenvolvimento consome em ambos uma obrigação em tomar uma atitude a ponto de existir. Em Taxi..., existir é ativo (explosivo para o olhar do expectador); em Vivendo..., existir é passivo (frustante para o expectador)?
Tadeu: O envolvimento de Frank na questão existencial dos seres humanos que acompanham sua rotina é produzida de forma realista; a pressão profissional; a inexistência humana que cancela parte da consciência e transforma o personagem em máquina lado a um fantasma depressivo que vagueia e tem certa felicidade instantânea conforme alguns pontos de euforia dialoguista. A perda de uma vida por incapacidade torna o protagonista em um traumatizado de pesadelo permanente e impactante em sua cabeça devido o desgaste do dia-a-dia; a liberdade expressiva comparece no envolvimento com uma nova pessoa que surge na esperança de Mary, soltam-se tentáculos em meio ao caos diário que abraçam a importância necessária para progredir na vida com simplicidade a definir algo para sobreviver. Sobre Travis nem é necessário falar muito, o envolvimento com Betsy e Iris está estampado, e referente aos caminhos a percorrer é visível o quanto ele se reserva, premeditando as atitudes e se existe improviso é para superar frustações; lembrando que, Frank sem premeditações e sem uma potência definitiva para o improviso se torna vago, esgotado e age com uma liberdade de explosões abortivas.
Tadeu: Todo contexto determinante em Vivendo.. é exposto na estética do filme, remetendo a necessidade qualitativa e com uma forma consciente e iluminada. O rítmo musical consiste na evolução não só para completar o vazio, pois, cada plano englobando a música é determinista em sua montagem e edição para ser além de uma simples apresentação, a estética com contraste mais pesado e cores ressaltadas lança méritos que se fecha na conscientização do trabalho formado em equipe, sem subestimar.
Tadeu: (Algumas observações que passaram ou aqui se repetem ou enchem de repetições) A desidentificação é momentánia em seu início, mas essa desidentificação retorna assim que abrem sequências alucinadíssimas do personagem e os pontos sem nós no desenvolver do roteiro. O filme toca na ferida, tirando o caminho "pé no chão" pelas atitudes que Frank torna a escolher, a dimensão pela exposição é tão grande que o expectador se vê na tela mas não admite a postura explícita, o sonho remete a acompanhar as atitudes do protagonista e quando seu seguimento deixa de seguir a uma ideologia funcional e reconhecível (talvez explosiva como Travis) fecha-se uma narrativa circular incompreendida pelo seu final aberto e muitas vezes mal visto, pois é reflexível. Motorista... também possui a narrativa circular que remete ao retorno de Travis a repetição justiceira em seu ápice apresentado no filme; Scorsese confirma isso e ainda confirma que: "Motorista..., possui em sua finalização o final aberto..." que eu confirmo: "...superficial ao olhar viciado."
Tadeu: Finalmente uma escolha: Táxi ou Ambulância?
Tadeu: A resposta é tão difícil como escolher Padre ou Terrorista, tudo é uma dependência de ações em momentos, absolutismo preferencial fica em Scorsese. Tadeu e/ou Urina, assiste a Taxi Driver e Bringing Out The Dead assim podemos discutir, quem sabe até uma entrevista?!
Conclusão:
(813 passos) Sujismundo, acho que minha filha matou o pai ! aitsoh a omoc é otidérc ed oãtrac od oãçnuf A (m 53,277)

9 comentários:

f f f disse...

Somos nós todos na película meu camarada do lado esquerdo do peito...
Que indivíduo denominado ser humano não é frustrado nesse mundinho, acontece que somos todos covardes anti-extremistas.
Chegar ao extremo é difícil, quase impossível e quando acontece você é uma aberração.

Quase que você é obrigado a fazer caminhadas diárias...ainda bem que você mora no fim do mundo.

Abraços

PS. CARALHO!!! FAZ MAIS DE UMA SEMANA QUE TENTO LIGAR NA SUA CASA E VOCÊ NUNCA ESTÁ, OU ESTÁ DORMINDO...ve se tenta um contato

urina disse...

Covarde não Japoneis, frustrado seria mais real! No meu caso existe uma conspiração dependente a quem mantenho satisfações dias e noites, lançar o prejudicial somente a minha pessoa teria ponto final a balas, o maior mal seria a sobrevivência do restante, se eu tratar a explosão radical com puro egoismo, o que restará?
Para o texto: Bota preguiça! Amo a nação a qual quero praticar taxidernismo!
Respira concreto e lambe o asfalto, apresente a realidade!

f f f disse...

Acho que ninguém entende nada...

rssss

Anônimo disse...

OI,

Quero convidar todos a conhecer
meu blog sobre cinemas asiáticos,

http://cinemasasiaticos.blogspot.com

Valeu!

Anônimo disse...

É... eu não entendo quase nada... mas tá valendo. E se posso dar minha opinião entre A Ambulância e o Taxi, eu fico com o Taxi...

urina disse...

Lógico que pode opinar Ronald, sem problemas! Táxi?! Fúria total, Travis é o marginal! Mudando de assunto, na próxima semana ocorrerá um show da banda daí do ES, Mukeka Di Rato, tu gosta? Esse vai ser uma bisteca no prato! Maneiríssimo! Abraços!

Anônimo disse...

E ai, cara, sumiu mesmo.
E os Infiltrados, até O REF, falou que é foda, se é que essa opinião vale alguma coisa.
Continuo lendo o livro do Truffaut, definitivamente é o melhor livro que já li na vida, ele era muito foda.
Bom deixa eu parar, abraço e aparece.

f f f disse...

AEE TRUFFAUT (ja to me cansando dele, maldito TCC).
pow tadeu demoro pra vc atualizar heim...ta parecendo eu
Vc tinha que escrever aqui:
- Atualizações mensais ou bimestrais

huauahahuauahua

caraio nem fui ai no feriado, ta foda viu...

abraço e ve se arruma o telefone

Anônimo disse...

estava procurando o link do avg que vc me passou no google e nao eh que achei vc por todo lugar achei elogios http://kinocrazy.blogspot.com/2006_07_01_archive.html
ao seu blog, curiosamente achei tb o nome do seu irmão http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=noticias&cod_noticia=2794
conforme site artista de nivel internacional...
engraçado como estamos espalhados na internet...