sexta-feira, dezembro 23, 2005

FALTAM LETRAS PARA CONCLUIR
(Palavras De Amor - Cabine)
(um espacinho)
A salvação pode estar em uma simples palavra, esquecida ou talvez escondida; como também esta palavra pode ser pesada e explícita se aplicada com uma má formação, gerando com isso um estrondo com o sentido da vida rotineira da "perfeição". Palavras de Amor consiste em primeiro plano desenvolver e concluir as palavras, acompanhando a trajetória de quatro personagens (principais) ao evoluir aos fragmentos do dia-a-dia, ligados aos momentos afetivos da família que tenta ser perfeita.
Como líder, o cabeça da família, Saul Naumann (Richard Gere) apresenta-se como exemplo de existência, que deverá ser posto como espelho para os filhos Aaron (Max Minghella) e Eliza (Flora Cross), e, se possível compreendido por sua esposa Miriam (Juliette Binoche). Mas no andamento do filme, o roteiro transforma-se e onde a história mostrava como protagonista principal Saul, joga toda a responsabilidade (ao menos a maior parte) do interesse ligado a história para percorrer os passos de Eliza sua filha; que pela família nunca foi tratada com grande interesse e somente como uma pequena criança sem obsessões.
Eliza seguindo à participação de concursos para soletrar palavras, consegue motivar o seu pai a acompanhar o seu desenvolvimento; fazendo com que esse desvio de caminhos que o pai toma, torne Aaron mais consciente e descubra os seus interesses pessoais e assim também sua mãe Miriam através de um amplo estacionamento no espaço se apresente como uma verdadeira humana, deixando a fachada da família exemplar de lado buscando a ligação afetiva perdida dos seus pais falecidos com o que é vista e identificada com a sua filha e o marido.
O que se cria a partir da evolução da história a níveis de atitudes traz a tona imperfeições que são inaceitáveis para Saul, e a realidade que se cria, torna-se maçante para ser aceita, mas necessária para posicionar o objetivo próprio de cada membro da família.
Palavras de Amor, setencia a simples existência da família perfeita, é um drama familiar, digo não com um foco tão extenso para criar o trabalho dos diretores Scott McGehee e David Siegel digno a cativar todos com o desenvolvimento do filme, mas para quem procura um filme vinculado à uma simples tristeza e com um pouco de romance o filme se mantém até interessante, mas para ser concluído com perfeição talvez o caleidoscópio de informações deveria ser mais aprofundado a utilizar mais palavras que busque o amor.
Tem alguém aí?
Era para essa crítica estar publicada no site www.fabricadequadrinhos.com.br, daqui a pouco ela aparece por lá! Ao menos aqui ela está, não com a construção que gostaria que ela seguisse! Mas quem sabe um dia a compreensão populacional seja mais desrotineira ou despadronizada; dificuldades de análise atrapalham a criação diferenciada, mas fico sem perder gosto de escrever, principalmente da forma:
!!!ANÁRQUICA TOTALIZANTE!!!

4 comentários:

Anônimo disse...

Este file parece ser uma revelação, diferente do que vem saindo hoje em dia em Hollywood...legal!

urina disse...

É diferenciado mesmo Ronald, isso é importante em termos de atitude, ir contra a maré, mas não chegou a ser um filme tão cativante, não pelo fato do filme seguir a rotina de um família de classe média nem nada, mas o fato do filme ser suspenso a um determinado assunto e depois ser lançado a mesmisse, sabe, as vezes tentando fugir do assunto relacionado de mais importância que é a incompreensão na vida de Juliette Binoche, e se prendendo ao da menina (Flora Cross), tudo bem a base do filme é o livro que provavelmente traz uma maior ligação a menina, mas no final ele chega para ser resolvido de uma forma tão habitual e simples que não criou o mesmo interesse que o filme inicialmente traçou. Vale a pena ir assistir, principalmente pela lição de vida que Richard Gere recebe pelo seu egocentrismo nesse seu personagem.
Obs.: Foram utilizados os nomes dos atores, mas na verdade deve ser substituido pelo nome dos personagens, que é para quem é direcionado as frases.

Anônimo disse...

Só passei aki pra dizer um Feliz Natal e que espero que tenha gostado do Panettone, afinal era pra vcs... O Julinho so ia poder comer se vcs deixassem mas acho que ele omitiu essa informação...
Beijos e Boas Festas!

Anônimo disse...

Aff! que presente o que! Um panettone naum eh presente é um... um... caralho a palavra naum vem "eh so uma lembrancinha" acho que essa frase serve... E eh certeza que agora ele deve estar so na lembrança mesmo hahaha
Se num deve pedir desculpas de nada e muito menos achar que me deve um presente!
Só de vcs terem gostado jah fico feliz
Bjs