(Poseidon - Wolfgang Petersen)
Parte Inicial
Os nomes dos créditos iniciais ao meio de um plano sequência é objeto para encher os olhos, a onda, o impacto, o desastre de cabeça para baixo, espere... de quem? Então, como começar um filme; aliás, como começar uma crítica? Talvez um espelho sobre o filme ou um espelho sobre a crítica? Necessariamente estão ligados e como uma artilharia estão expostos, aqui deixo a crítica mal feita falar sobre o filme, ao menos por alguns momentos.
Um transatlântico no meio do oceano a comemorar o Ano Novo em festa; famílias e famílias; conhecidos e desconhecidos para o saboroso início de ano no lenga-lenga capitalista; um subjulgamento de atitudes; a procura falsa de um herói frustado ou debochado a campeão; todo o envolvimento entre pai e filha em relações românticas; a exposição da classe alta e baixa em um mesmo espaço principalmente cenografado na base pública com influência na televisão. Uma onda; um choque na mente até do suicida; a festa subverte a felicidade para agonia do sofrimento. Uma mentira com facilidade dirigível, um problema para o cinema e já não sei dizer para pipoca publicitária.
(Sem luz do começo ao fim)
O que é interessante em Poseidon? Sim existe algo, mas o quê?
Vamos falar dos desinteressantes que são mais importantes para fazer sofrer o filme e o barco do título pelicular sangrar entre o casco, escaldando em popa à proa e estibordo à bombordo.
Desinteressantes:
¬Planos de grandiosidade em escalas de baile, sem orquestra dirigida;
¬Lance de diálogos que forçam respostas de ponta da língua;
¬Uma climática de dramaticidade e um foco no desfoco da visão do marketing de closes;
¬Estereótipos no sofrimento do perfil de cada ator/atriz;
¬Reflexo do passado traumático ou exemplar;
¬Seleção de personagens no desenvolver da história para uma vitória de público;
¬Ruídos de aspecto habitual na ordem cronológica;
¬Ações em quantidade de fragmentos do que complexidade de ações;
¬Montagem explicativa plano-a-plano.
Parte Final
Interessante:
¬Um desenvolvimento no duto de ar, onde vê-se e sente-se a claustrofobia de uma sequência realmente nervosa mas de simples solução.
As ações presentes acontecem simultaneamente ao náufrago do Poseidon, porém a montagem em paralelo cria a expectativa não tão produtiva. Não confere o tempo, sua definição é pelas sequências para fuga do exílio forçado ou pelo período que o barco tem a naufragar ou pelo diretor guiado pelo roteiro expondo o início até o fim do filme?
O controle decisivo do filme deveria permanecer na mão do diretor, porém a fragilidade apresentada deixa com que as sequências maquiadas determinem o trajeto em ações pegajosas e um clima cafona padrão de sentimentalismo em seus personagens. Wolfgang Petersen já faz parte de uma quantidade simbólica de filmes em Hollywood e a culpa pela falta de autoria em seu cinema é de conformidade, sem questionamentos sobrevive de um cinema que falta absorsão de novas idéias, ideais e uma fixação determinante; um cinema ficção mais real ou um cinema com extrema prevalência de ficção, fora do padrãozinho barato dos produtores e o retorno financeiro com a exibição; faltam articulações em seus filmes que é baseado em lucros e sem base para uma reflexão cinematográfica produtiva. Desculpem pois a crítica fugiu do filme mas qual é a função de uma direção?
A descoberta não seria descoberta e sim confirmação:
Não sei escrever, não sei falar, não sei andar, não sei escolher, não sei porra nenhuma; sou um otário marca placa e o dia 13/julho/06 só me fez confirmar tudo!
Adendo:
Dia 15/julho/06 me criou nova esperança, mesmo com quase total certeza do texto título acima, a esperança permanece em um retorno que transgride as virtudes em destaque. Nem tudo mais será talvez e/ou sei lá; ao menos espero com o famoso tempo!
22 comentários:
me gusta do que tu escreve, boa interação com o tema do navio, vc é um desgraçado genial, mas assim como eu não possuí nada...nadinha de nada, 0².
sem ofensas, vc me entende né...
Bom Dia,gostei do seu post sobre esse filme ridiculo,só gostaria de entender sobre a decoberta não seria descoberta e sim confirmação?!!!
Bjokas
t+
Vivi a presença foi agradável, a situação foi estranha e como sempre a conclusão é um karma que tenho que carregar, você entedeu?
Entendi...
Fiquei chateada com esse post final...mas enfim fazer o que...
Preciso resolver essa situação,eu te falo.
Bjokas
Rapaz, mais um excelente texto! Ainda não vi esse, e talvez nem veja agora...
Agora, essa confirmação sua é furada, meu amigo. Até a próxima!
abraços!
Fala Ronald, seu maluco (com todo respeito)! Meu na boa se for para gastar dinheiro poupe não assistindo esse filme, não que seja horrível, mas é ruim ou como a Vivi mesmo falou "ridículo"! Sobre a confirmação houve um Adendo, fique preocupado não, mas valeu a força! Abraços!
Vivi, não fique chateada, cadê o esforço físico e mental? Fase ruim tem solução e se possível com revolução! Aquele beijo na pontinha do nariz!
Japoneis, quem é desgraçado genial? Vai barato forte, depois corto as unhas! Doido, sem beijos (só para Vivi) e sem abraços (só para o Ronald) que senão fica repetitivo, melhor um aperto de mão!
O lance de dialogos com resposta ana ponta da lingua me lembrou do ultimo Batman.
Fala Vebis, e não é que esse método de diálogos está se tornando moda! Falta competência para os dialoguistas que prestam a se manter em alternar diálogos a completar o sentido da ação do filme e quando foge disso para decidir quem é melhor em argumento, parecem crianças! Obrigado por ter passado por aqui!
Belo texto! A vantagem do filme é que ele é curto, em noventa e poucos minutos está tudo acabado. Mas não acho o diretor Petersen nulo. Ele fez "O Barco, Inferno no mar"; e tem um filme dele com o Clint Eastwood que é excelente. Abç!
A questão mesmo Sergio é que com o tempo o diretor foi perdendo a capacidade que ele mantinha em outros trabalhos, O Barco, Inferno no Mar e o na Linha de Fogo são bons mesmo, mas ele foi se rendendo ao marketing ao menos nesse filme Poseidon, na verdade ele não perde a capacidade, talvez esteja escondendo a capacidade e fica conformado com trabalhos mais fáceis e simples! Infelizmente é o provavél dinheiro que faz isso! Obrigado por passar aqui Sergio, abraço!
O, Tadeu aparece no msn, sumiu? Peguei mais 3 filmes lá na gibiteca Pelle - O conquistador (vencedor da palma de ouro), Mediterraneo (oscar melhor filme estrangeiro) e Adeus Minha Concubina (também vencedor da palma de ouro), tem alguns filmes legais la´além o do Glauber que te falei, também tem daquele diretor que você gosta mas eu não lembro o nome dele, o filme parece se chamar Bola de Fogo, o do Polanski chama Lua de Fel, também tem outro dele, mas pra variar esqueci o nome. Aparece nem que seja na net, abraço.
Eu não sumi ainda, desses que você pegou eu não assisti nenhum! Qual é este diretor que você diz que eu gosto mas não sabe o nome, me diz por gentileza! Vou te mandar um e-1/2, a gente tem que se encontrar! Até mais, aquele abraço!
e a atualização q vc falou??? cade?? mó preguiça hein
falow
Oh Tadeu!!! kd post novo neste blog???
Que coisa!! para de preguiça...
Bjokas
t+
Cade a atualização, meu camarada?
Cadê a parte final?
Putz, agora acho que será possível colocar algo, consegui escrever um texto que chegue a alguma conclusão, ao menos que eu tenha entendido! Não é preguiça não! Tudo estava muito fragmentado e não se mantinham conexos para publicar!
Sergio, a parte final do Poseidon eu anexei junto ao post onde terminava na última frase do título "Desinteressantes" e o restante do texto em relação a finalização começa no "Interessante". Amanhã eu publico um novo texto, ao menos espero, valeu a força pessoar! Abraços!
Opa, foi mal! Falha minha!! Desculpa ai, Urina!!!
Sem problema Sergio! Fique despreocupado! Abraços!
esses comentários tão parecendo fórum...ta difícil hein Tadeu
AEE VAI FAZER UM MÊS HEIM
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