sexta-feira, agosto 11, 2006

MUITO RÍTMO, POUCAS FLECHAS

(O Arco - Cabine)
Estamos em 2006 e de certa forma encontram-se disponíveis filmes sul-coreanos para redescobrir uma nova escola cinematográfica e utilizá-la como produto de consumo em massa, como dizem: "...do cinema independente ou autoral surge à forma para industrializar.". O Arco é um deles, sendo o 12º longa dirigido por Kim Ki-Duk; nesta película o assunto é o amor e o ápice de possessão que ele pode causar.
Em um barco de pesca lançado ao alto mar, está um velho à beira de seus 60 anos a cuidar de uma garota que desde seus sete anos de idade encontra-se em sua responsabilidade. Com uma paixão acumulada pelo tempo o velho tem em mente que no 17º aniversário da garota a tornará sua esposa. Reclusos ao mar a relação se define em poucas palavras e esse silêncio excessivo expõe um respeito pelos métodos artesanais e artísticos da tradição.
Existe uma convivência com eventuais pescadores que passam pelo barco; alguns aproveitadores, outros ingênuos; para alguns flechadas, para outros o despertar do amor. Devido o envolvimento constante o velho cria um sentimento de amor possessivo, muito ligado a uma figura paterna, e, a garota tendo a disposição o encantamento por um jovem, cria na mente uma nova visão amorosa.
(Morno)
Kim Ki-Duk é definitivo com o filme que é banhado ao tradicionalismo e ritmado musicalmente, deixando que o desenvolver da história apresente peculiares rituais e conclua com respeito à tradição conservadora e atributos a algumas mudanças na evolução global. Basta agora valorizar o filme, sendo que o assunto tratado no roteiro seja habitual, mas as transformações sofridas independente da linguagem acomodada apresente coragem na direção até o momento de finalizar a história.

12 comentários:

f f f disse...

café com leite esse filme...precisa de aprofundamento sobre o diretor, ja ouvimos bem do mesmo...
mas blz, ta atualizado

POW TADEU, EU QUERO VER SANGUE.

Anônimo disse...

Kim Ki Duk é muito bom! Vi dois dele: "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera" e "A Ilha"...putz, bom demais! Quero ver esse aí agora! mas vai ser complicado esperar chegar aqui em Vitória... vou ter que apelar pro eMule...

urina disse...

Na verdade é massante prá cacete essa porra de filme! O diretor pode ter sobressaido de uma forma capacitativa nos filmes citados pelo Ronald, mas n'O Arco deslancha em uma papagaiada poética que pesa na mão do diretor.
Essa crítica tá uma bosta pois não tive tempo disponível prá escrevê-la direito e ainda o padrão a ser seguido era para publicação no site da Fábrica De Quadrinhos, teve atentados com ônibus no dia, ainda não tinha press-kit para auxiliar na escrita e o Rubens Edvald Filho não saia da frente do pão-de-queijo para eu me nutrir antes do início; publicação bicheira, filme morno, escritor cretino!
Abraços malucada!

Anônimo disse...

E ae, Urina! Finalmente um post novo hein?
Pô, vc pegou pesado com "O Arco". Do Ki-Duk gosto muito do Primavera etc., e menos da Ilha e Casa vazia, mas quero muito ver esse.
Talvez a irritação com o REF tenha pesado na avaliação :)
Abraço!

urina disse...

Fala Sergião! O filme não é uma merda é morno e maçante, o início é bem profundo mas depois vai fracassando por querer ser muito poético mas sem ter uma forma criativa e pessoal do diretor que fez trabalhos interessantes, gostei prá caramba de uma seqüência próximo ao final de uma encenação sexual no barco, essa é a cena de maior profundidade criativa do filme e talvez uma das melhores que vi nos últimos tempos! Obrigado por comentar aqui, aquele abraço!

Michel Simões disse...

Tb achei o filme morno, ele parece que vai se perdendo aos poucos, p/ depois se reencontrar nessa sequencia no barco q vc citou... Tem coisas muito interessantes e outras detestáveis!!!

urina disse...

Concordo contigo Michel, estava até preocupado pensando que era único a perceber a falta de posição fílmica determinada pelo diretor, filme meio termo!
Michel primeira vez aqui hein! Muito obrigado pelo comentário, sempre visito seu blog mas nunca posto devido a falta de acesso a alguns filmes citados por lá, mas mesmo assim nunca deixo de visitá-lo! Obrigado novamente pelo comentário!

Michel Simões disse...

Eu já tinha visitado sim Tadeu, mas sem escrever comentários, mas tinha escondido o link no lugar errado no Favoritos, agora achei e depois vou colocar no blog!!!! abraço!

Anônimo disse...

Tadeu, aqui é o Tadeu, liga pro Tadeu que o Tadeu perdeu seu telefone e também está semi - morto, não vi o filme citado na verdade essa mensagem deveria ir pro seu e mail, mas o meu micro é muito lento. Aparece cara, abraço.

f f f disse...

aaaaaaaaaaaaaeeeeeeeee
essa atualização sai ou não sai!!!

ow escuta la as músicas novas da minha banda,

http://www.tramavirtual.com.br/ventana

me fala o que vc acha
Falow, abraço.

L. disse...

Olha, sinceramente, eu fiquei muito decepcionada com o Kim Ki-duk após ver esse filme. Aquela música era terrível, não tinha nada a ver com o filme. O roteiro é cheio de cenas que são constrangedoras, como aquela que a garota perde a virgindade com o espirito dele (???). Me faz pensar que o Kim Ki-duk é um cineata que faz filmes orientais para serem vistos por ocidentais - nada mais que isso.

urina disse...

Lisiane, não fiquei decepcionado pelo filme, eu cheguei interessado a acompanhar e compreender até o momento que o diretor faz da contemplação de imagens poéticas um centro de repetições (o que pesou na tristeza analítica), a falta de palavras é um método surpreendente e bem utilizado no filme, definir destino com algumas ações simples inseridas em gestos também é interessante mas a partir do momento que o óbvio surge para desenvolver a continuidade o filme decai. Apesar do constrangimento que você cita na encenação sexual achei que ali o filme ressurge para retorcer o determinismo e refazer interesse no conteúdo poético da película, essa cena particularmente gostei bastante.
Como confirmado antes e já várias vezes, filme morno, só não espero novamente ter que escutar que é uma obra-prima como visto em vários lugares.
A é Lisiane, só mais um pouco de sua atenção, obrigado pela postagem, gostei bastante do seu blog e achei interessante ter escrito aqui no meu, valeu mesmo, sempre que puder pode ficar despreocupada que você estará livre a falar o que quiser. Abraços!