(A ignorância é uma benção)
Tanta coisa para dizer e só me resta o bloqueio constante frustrado que me causa o efeito da moda; enjoado, enojado; o que prejudica é de alguns o egocentrismo e de outros o espelho refletindo o mictório, hábitos idênticos no BLÁ, BLÁ, BLÁ..., vão pra casa do caralho se for repetição e quantidade; domínio público é a incapacidade e ignorância, aqui prazerosa e lançada como crítica nessa benção universal, adorável a desmotivação; não me venha com classificação de rótulos, "poesia, filosofia, artista...diabo a quatro", está para merda, e, a solução, sem fazer pose é um catraca letal ou uma câmera nas mãos e um cinema sem Ctrl Z...
Caiu um parafuso da minha cabeça e o efeito pomba-gira dominou o transtorno desmental, lançar a culpa no dinheiro é falsidade, a culpa é humana e de agora em diante sou um anti-humano (mais ainda). Gostoso umas experiências verso em vice do dia-a-dia; o trem quase partiu o corpo, pena que gostaria de fotografá-lo, nem antes nem depois...
Perder o cotidiano em aventuras malucas? Facilidade de absorção rende muito mais para os demais, o que é preciso é o efeito transgressor em paralelo do experimentalismo; um efeito droga em sua mente, mas é puríssima mentira qualificá-lo como droga...
(olhos de porco)
DEIXA ALGUÉM FALAR
Tadeu: Fica um século sem publicar e vem querendo ter moral?
Tadeu: Coincidentemente em formação temporal...
Tadeu: Desgraçado de uma figa, você é um fogo de palha?
DEFINE ALGO LAWRENCE EM CIMA DO MURO
Tadeu: Tadeu o quê você achou de Lawrence Da Arábia?
LAWRENCE = ODISSÉIA NO ESPAÇO
Tadeu: Lawrence Da Arábia? David Lean, Peter O'Tole e Omar Shariffe? Bem meu caro Tadeu, confesso a você que o filme é um tanto quanto lento, lembro-me que comecei a ver um dia e só terminei no outro. Ele está muito bem posicionado na lista da AFI (American Film Istitute) e também no livro do Roger Ebert que em seu ensaio relata a loucura que foi na época e a coragem de David Lean que chegou a ser chamado de louco pelo pessoal da produção, nesse livro também é exaltada a fotografia no deserto considerada espetacular, sem contar que ganhou 7 Oscar. Bom mas para resumir acho que estou com você em cima do muro; uma, porque na época que vi não soube apreciar a fotografia e confesso que em alguns momentos torci para que a película terminasse logo e outra porque realmente não me lembro de nada a não ser dos belos olhos azuis de Peter O´Tole, e, a minha mãe ter comentado como é bonito o Omar Shariffe. Mas a grande verdade é que preciso rever Lawrence... filme que segundo o grande REF (Rubens Ewald Filho) (he, he) é uma obra prima e um exemplo para todos os cineastas que surgiram depois. Calma aí, antes de terminar, lembrei de uma frase que li um dia, "Lawrence da Arábia é um filme que deve ser assistido e apreciado como Odisséia No Espaço".
TIRAS VS. PCC = ORSON WELLES
Tadeu: Bem Tadeu, para com REF, eu defini muita coisa ruim devido ter ficado entediado com o filme que não acabava, mas depois parei para analisar e recebi sua resposta falando que havia ficado em cima do muro e percebi que também fiquei, como o Lawrence no filme também fica, têm umas coisas que são estranhas, não sei definir se para o lado bom ou mal ou mesmo como fonte de estranhesa para algo mais experimental, você percebeu que eles não têm desejos sexuais? Mesmo sendo guerreiros, será que a forma está ligada a um exército de anti-sentimento como no exército Espartano (a base do plano, mesmo considerando eles como bárbaros está ligado a isso) e outra coisa sem querer ser um juiz, Lawrence tem uma obsessão revolucionária, mas buscando méritos a uma nova experiência de vida que fica voltada a sua vida e o desejo de demonstrar que a partir de cultura é possível uma adaptação ampla em determinadas sociedades, sendo que algumas coisas se tornam exóticas por demais, outra coisa que percebi é que ele é um humanista que tenta obter proveito, mesmo com conceitos bíblicos e fundamentos em Moisés, ele leva as crianças não no sentido de companheirismo mas como fonte de seus desejos sexuais imbustidos que se realizam com o sadismo da morte. Não sei, ainda não defini direito o filme, mas algo claro é que um personagem em cima do muro, merece um final trágico absoluto e não a morte no percurso de uma moto. A retrospectiva de sua vida em seu enterro deveria ficar mais ligado ao cinema clássico, pois o exotismo de novas experiências tem funcionalidades perfeitas quando bem aproveitadas, mas em Lawrence se torna fútil; vilão ou herói? Apesar que vilão ou herói parece bem com a grande parte da sociedade de hoje em dia, nada por definição total, mas lembrando o que você disse David Lean foi maluco em fazer um filme como esse, preciso de mais tempo para resolver o que o filme significa para mim!
Para todos:
Réplica e tréplica como análise mais profunda sobre Lawrence Da Arábia pode se manter nos comentários e qualquer um pode participar.
Informativo:
Tadeu, você libera os direitos autorais dos textos? Caso contrário me processe!