quinta-feira, janeiro 26, 2006

MAIS DO QUE PALAVRAS
(Paradise Now - Cabine)
Para satisfação própria grande parte das pessoas utiliza seus desejos para marcar sua presença existencial; para um terrorista esse objetivo de revolução presente na cabeça nem sempre segue uma vontade pessoal, mas também imposições, sendo até políticas. Em Paradise Now a história que guia o filme é a de um atentado terrorista, apresentando os bastidores pela visão de dois jovens da periferia da Palestina em cumprir este atentado suicida em uma cidade de Tel Aviv em Israel.
Como uma incógnita o futuro dos personagens principais percorre caminhos que levam a tentar compreender a finalidade de ser homem-bomba, trazendo a tona o valor da vida e o de tirar vidas. As horas finais antes do dia “D” são de completo sentimento; tristeza intercalando ao disfarce de alegria para com a família, criando um silêncio que desenvolve o seguimento a ser traçado no desenvolver do roteiro.
A tensão criada em meio ao fogo cruzado sobressai e o desvio inicial de fazer um filme fictício e não um documentário com foco em matérias de reportagens, aqui é utilizado com dramaticidade, funcionando a modo que cria total identificação afetiva com os personagens que movimentam a trama da história.
A utilização de planificações a altura da visão terrestre, cada cena com proximidade na face dos personagens, buscando os traços dos atores em Paradise Now é utilizado com harmonia, lançando o expectador a confiar com extrema seriedade na obra; a devastação da cidade é espelhada no rosto de cada cidadão, deixando claro que nem toda história de um homem-bomba seja igual a outras e que nem todos entendem como satisfação um atentado para ambos os lados da mesma nação.

terça-feira, janeiro 24, 2006

SOLDADO ANÔNIMO
(Sam Mendes)
Treinamento psico... lógico! Para quê? Talvez controle! Talvez poder! Os motivos apresentados para a guerra imposta é insulportável!
*ESTOU COM O FUZIL*
O poder na cabeça e também nas mãos, com descontrole absoluto dos ruídos harmônicos dos tiros que agradam os tímpanos que procuram a surdez; a ferida que quer abrir para as lágrimas sanguinárias escorrerem; lama, lama, lama, não é mangue prá caçar, sou caçado, caça e caçador. Cumprimentos cordiais para humilhação funcional de hierarquia; ué hierarquia não é controle? Na prática, não mais! *O tempo seguido a base da ação subliminar*
*ESTOU NO CAMPO*
Essa não é aquela guerra, mas é guerra, igualmente a uma e a todas outras guerras, guerra de lucros que já não importa mais, pois é cliche! O fuzil está aqui, me acompanha na alimentação de areia regada a algumas lágrimas da distância permanente de lembranças. Antigos cortes de cabelo, obsessão pelo rio de sangue, um rifle como amante, numa guerra onde um míssel é mais importante que a quantidade de terrestres no chão para a agressão inconsciente dos macacos. Quem sobressai? (Vazio) (Sem respostas) Loucos por guerra, no estilo desértico de pês no chão, na base de Apocalypse Now, sem a tão aguardada onda que aqui só pode se formar por poeira, fumaça e o poder petrolífico em chamas voando pelo chafariz. *A guerra seguida a base da ação subliminar*
*ESTOU EM CASA*
*A vida seguida sem subliminalidades*
*Drama, dramaticidade ,amarD*
Psico... psico... psico... lógico!
Para todos:
Tristes, eufóricos, perdidos, abalados; é o efeito guerrilheiro. Achou uma merda e quer compressão total, vá fazer psicografia.
Informativo:
Usado o nome original pela primeira vez, pode ser uma película de primeira para clase que determinam como sub e que por mim é completamente desenvolvida, mas as vezes abrindo exceções.

terça-feira, janeiro 17, 2006

REPOSSESSÃO SEM PÍLULAS
(Revivendo a base do asfalto)
O clandestino permanece intacto, troco qualquer desenho dos grandes infanto-juvenis atuais por este capetônico, que para um atual ter o direito de assistir deverá pagar o Fritopan, trazer a bala de goma para partilhar com o refresquinho e alguns explosivos; granadas; dinamites; gorduras; fermentos e o restinho do sabonete, sem cabelo por gentileza galerinha!
!VAMOS EXPLODIR KANEDA!
*agressão*
*agressivo*
*AKIRA*
(!Passa a moto prá cá, Óh da gangue!)
Recordação:
Uma lembrancinha da época de infância, não esqueça da nova próle que tem obrigação de assistir e assumir o controle como Tetsuo; deixe seu filho curtir o CounterStrike amanhã na prática canalhada, depois de uma sessãozinha de Akira.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

MESMICE ADULTA NATALINA
(Tudo Em Família - Cabine)
Agir com o objetivo de filmar no Natal, determina dentro do clichê, a comédia e o grupo familiar. Tudo em Família age dessa forma utilizando-se desse dia iluminado para partilhar histórias, fofocas e felicidades dos mais de trezentos e poucos dias sem contatos pessoais na família Stone; sendo sempre esse encontro anual na casa da matriarca Sybil (Diane Keaton) e pai Kelly (Graig T. Nelson), será feito o balanço devido a distância para colocar os assuntos em dia.
Aproveitando dessa reunião, Everett Stone (Dermot Mulroney) pretende apresentar a todos sua futura noiva, Meredith (Sarah J. Parker) uma garota que demonstra profissionalismo e perfeccionismo em tudo que faz, não agradando tanto o perfil que a família esperava. Dentro dessa família que tenta demonstrar a compreensão, algo foge do foco, tanto na história quanto no roteiro, em momentos até com coerência. A dificuldade que Meredith tem em tentar explicar a situação embaraçosa de opinião formada poderia criar uma tolerância desse grupo de pessoas que se sentem longe do conservadorismo, mas não; a dificuldade está também na compreensão.
Esse momento segue como a engrenagem para a mudança na base da continuidade na história, entra em cena Julie (Claire Danes) irmã de Meredith, que a partir daqui surge com todas as luzes e efeitos lançados a ela e a partir disso motivar a família Stone a aceitá-la entre eles.
O diretor Thomas Bezucha construiu dentro do clichê pontos fortes que podem de certa forma qualificar as atuações, mas como destaque Ben Stone (Luke Wilson), que demonstra sua capacidade e todo movimento espontâneo de sua atuação, caso esse destaque tivesse um melhor aproveitamento poderia passar no desenvolver também dos outros personagens do enredo amoroso, fluindo em uma grande escola de atuações, já que grande parte da história passa-se em locais internos.
Previsível a forma de abordagem para concluir a película, ligações de comédia e drama, porém o fato que demonstrou coragem é o conservadorismo que é lançado ao passado e que agora já não deve servir como base para a formação de novas famílias, apesar de algumas dificuldades que ainda existem para se desvincular disso para finalizar o filme.
(Toda gentalha)
Era:
Talvez, quem sabe, semana que vem, está ou não em algum lugar que se espera que esteja!

quinta-feira, janeiro 05, 2006

GELO TRANSFORMADO EM FULIGEM
(caos*Mad Max 2=George Miller*total)
Esse é... , quem disse?
Nada a declarar!
(Uma pausa por favor, que impacto)
(Duas pausas por favor, "quê pacto?")
(Cala a fuça e começa logo)
Quando visto, revisto, absorvido, ingerido, injetado ou qualquer um dos itens ao lado, acima ou onde quer que esteja ou que alguém crie, Mad Max veio para transformar o universo, podem dizer que é um universo muito enganoso (sim, isso mesmo é !CINEMA!), deixando claro que é algo sádico e masoquista (esse o universo que todos tentam deixar que seja claro em sua criação, mais está lá) e familiar (que todos tem orgulho de considerar para constituir o enganoso).
Tendo fé, esperança e gostando de reciclagem, adaptando o que sobrou de cada acidente de trânsito de qualquer conclusão festiva; expelindo carcaça, matéria fundida, pintura riscada, vidros sem o restante de pele de cada ser terrestre que deva ter rachado a cuca no pára-brisa (sinto muito pela violência agressiva de cada vítima da violência de trânsito, vezes culpados, vezes inocentes, mas voltando estou falando da máquina adaptada); só matéria que é o que interessa sem carne, sem sangue a máquina concluida, um carro ou dizer o ser humano sem a alma, sem o sentimento, a dor gelada agora transformada em fuligem.
Aguardando a devastação, o mundo real, o espaço liderado sem recursos que sobra para a liberdade, o vácuo, o cenário bem próximo, fuga da violência, esse último não! Agora basta, que o que não foi utilizado vira com uma pressão fortificada para martelar a medula com nitro, levantando a poeira que deixou de ficar estacionada em seu curto espaço. Consumindo o recurso mais visado, de domínio para o poder universal, PETRÓLEO!
(Romantismo)
Sobram os restos mortais que vaga pelas cinzas do desejo; sem o mesmo desejo poderoso... melhor dos poderosos, lembrando agora só do sentimento esquecido que o contato com o suor, sangue e fumaça que é a recordação mais próxima e esperançosa para o futuro.
Observaçãozinha:
todos = alguns = quem quiser se incluir