sexta-feira, outubro 28, 2005

POUCAS PALAVRAS NÃO DEFINEM UM GÊNIO, MAS EU TENTO

(John Carpenter)
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Picareta, desgraçado, idiota, bandido, mal-feitor, vilão, etc e entre outros; são essas opções que estão em aberto para me classificar.
Carpenter me desculpe, um dia eu odiei FUGA DE LOS ANGELES, me perdoe! Odiei mesmo, cheguei a classificar como segundo de uma lista de filmes que eu detestei! Me perdoe, por tudo que existe de mais (des)sagrado!
Graças que eu tenha mudado de opinião, o filme é de uma extrema DESGRACEIRA, ácido ao extremo, a política devastada a ponta pés, balas, explosivos e muita fumaça!
(Fuga de Los Angeles)
ANARQUISTA
ANÁRQUICO
ANARQUIA COMO REGRA
E
COMO SOLUÇÃO
(Fuga de Los Angeles)
Manipular fatos é de se esperar no meio político. Tratar políticos numa sitação que EUA se encontra como humanos a crescer perante a devastação de um estado influente como Los Angeles deixa a pergunta no ar, quem deve morrer para merecer o poder? Poder para Snake Plissken, provavelmente não, mas quem sabe morrer, as vezes é bom! Snake Plissken maldito? Tudo bem! Mas quantos estão em suas mãos e quantos morrerão para o controle do poder ser mantido? Algo estranho há de ser apresentado e não será só o governo que saberá manipular fatos.
Quem sentar para assistir e esperar por um filme ao estilo ultra-dramático, e, em diálogos tentar encontrar a essência de algo político, pode deixar a poltrona (ou terei de ir chutá-lo), um filme extremamente político que surge entre a realidade, mentiras e a fantasia que o cinema desde seu início trouxe.
(Entre bate-papos que me orgulho ter tido com Francis, Vébis e Peter, foi de um extremo agrado os momentos em que citávamos o nome de John Carpenter e os meus olhos (lógico que tentando esconder) chegavam a encher de lágrimas de orgulho de existir um cineasta como ele (injustiçado), um maldito no meu álbum agressor de cineastas que levarei na bagagem penosa da vida).
Uma homengagem a Carpenter, simples mas en(Leone)ada, ao seu gosto!!!
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Snake Plissken
Snake Plissken
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Me desculpe novamente, hoje isso não ocorrerá mais, só foi com um filme seu, os demais eu sempre considerei devastadores!
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Observações:
Enquanto a heroína da CPI tira as roupas nas revistas masculinas/femininas, ficamos diante de fatos que rascunham o caráter humano... oportunismo e desejo de PODER!
(Carpenter = Apocalíptico = Realista)
Apresenta a Situação Brasileira

segunda-feira, outubro 24, 2005

EM CHAMAS, ROSEBUD JÁ NÃO VIVE MAIS!

(Na Minha Gulliver SIM!)
(Rosebud)
Cidadão Kane (já ouviram falar desse filme?), marca como um tiro na testa todo o valor de sua vida após sua existência; Orson Welles, um homem além do seu tempo! Eu já assiti a muito tempo, retomei a reassistir em velocidade rápida e agora reassisto invertido, de olhos fechados, ponta cabeça, e depois almoço e janto parte a parte. Quais os motivos pela frustração de Charles Foster Kane? Voltar atrás com desculpas e tapinhas nas costas de companheirismo agora não valem de nada! O ser humano não é fênix para surgir das cinzas! Dê o valor para cada pessoa em sua existência, que depois disso, já era! Orson Welles têm todos os motivos para ser o SER na memória pelicular-agressiva-transgressora de Rogério Sganzerla.
Kane o seu consumismo terá valor somente pessoal, a ignorância presente transformará toda sua construção, imagem e matéria em pó, aliás, tudo ao seu tempo gradativamente, para depois relembrar e tentar reviver. Será que é tarde?! Para sua satisfação sim, Cidadão Welles!
(Rosebud)
(Fugir, fugir e fugir, que tudo consome, a corda no pescoço ainda está se fechando, quem sabe trocar a corda por películas de filmes para homenagens e fugir com elas para o espaço?)
(Rosebud)
Não digo que seja o melhor de todos de Orson Welles, mas está entre os mais, prefiro a Dama (Welles) Shanghai.
(Rosebud)
(Rosebud)
Orson Welles me desculpe pela falta de respeito do ser humano, ele é assim, muitas vezes inconscientes. Não quero desejar "Rosebud" para você. E que o meu "Rosebud" esteja longe de ser dito, e espero que seja sem uma vida repleta de frustrações!
(Rosebud)

quarta-feira, outubro 19, 2005

SERÁ QUE CHOVE SANGUE?

(Sam = Genial+Poeta+Sanguinário = Peckinpah)
(espaço)
(espaço)
(Sam = Genial+Poeta+Sanguinário = Peckinpah)
O maquinário constante de balas e cartuchos estão habilitados permanentemente na lembrança e agregado aos recheios dos biscoitos (filmes = maravilhosos) de Sam Peckinpah.
╬ (O sangue pode ser derramado, se precisar pode pegar o meu emprestado pois está sobrando) ╬
(espaço)
Observação:
Uma pergunta: o referendo para proibição das armas e munições sendo aprovado, resultará na edição (precisamente censura) de filmes como os do líder aclamado pelo banho de sangue Sam Peckinpah? É primordial essa resposta para o andamento cinematográfico!
(espaço)
Conceitos a considerar no cinema do ícone Sam Peckinpah: a natureza humana a partir de sua obsessão e atitudes desenfreadas, explicitamente abre as cortinas para Peckinpah desenjaular a fúria sanguinária do ser e com isso mostrar a sua eficiente capacidade de elaboração de personagens e personagens; ritmados por uma narrativa entorpecida de inteligência poética; vinculando então as suas obras não mais o armamento que é conseqüência dos fatos e sim a câmera como item para a dilatação do tempo.
╬ Peckinpah, um abraço agradecendo a existência de seu cinema; ontem, hoje e amanhã muito homenageado e também copiado; está publicada a proteção aos seus trabalhos, basta não utilizarem de extrema idiotice e além de prejudicar o povo, prejudicar a memória de suas obras exemplares) ╬
Desfrutar de seus filmes é adentrar em um cinema puro, mesmo com a violência resultante nas películas, existe uma bagagem ultra-sensorial, honra, companheirismo, ódio e o principal amor.
╬ (Se estivesse presente além do espiritual te chamaria para tomar uma cerveja e calibrar um armamento fílmico) ╬
(espaço)
Legenda:
Os Itens seguidos de ╬ sugerem a leitura obrigatória de Sam (Genial+Poeta+Sanguinário) Peckinpah onde quer ele que esteja.
(espaço)
Lembrete:
Quer saber sobre "Sob O Domínio do Medo" acesse o endereço abaixo, pois o filme é bem tratado pelos sentidos do Sr. Rafael (parabéns pelo texto Rafael).
(Basta procurar que está nessa página)

sábado, outubro 15, 2005

MEU TELEVISOR NÃO É AUTO-LIMPANTE

(O Massacre Da Serra Elétrica)
(Gritaria explícita e com motivos)
A estética ruidosa e a narrativa agressiva e perturbadora de o "Massacre da Serra Elétrica" (Tobe Hooper), porta-se como a principal referência e tendência aos filmes de terror produzidos após o ano de 74, e expõem a partir do uso da violência grupos alienados presentes em nossa sociedade.
Comparando-o com as produções recentes, a estética visual límpida domina (existem exceções como anteriormente também existia), mas em Hollywood tornou-se rotina trabalhar em filmes onde somente a história deve incomodar (e ainda olha lá), e quando pretendem perturbar com a linguagem acabam detonando o que é conhecido como cinema.
(Abrindo espaço)
O incomodar pode ir além da história, trabalhar com a transgressão estética: explodir a imagem na tela; virar do avesso a versão apresentada no roteiro; edição e montagem com o desejo de expressão agressora. Não basta dizer com palavras, é necessário incomodar com a imagem, com o som... fazer pensar. Sabe-se que a base para várias histórias é a redundância, pode-se nomeá-la como "a papagaiada", mas o diferencial em uma direção está em saber usufruir de artimanhas que se fazem necessárias antes, durante e depois da conclusão do filme. A obra vive e merece viver.
(Voltando a gritaria)
Produzido de forma independente, o uso do 16mm em "O Massacre..." faz da fotografia uma alegoria impregnada de ruídos e colabora desmistificando a ideia de que só com grandes investimos financeiros grandes obras surgem (e existem).
Tobe Hooper traçou um objetivo, o de trazer o insuportável a tela e isso fica claro pelo detalhamento, o emocional dos personagens, o sentido expressivo de cada close-up e principalmente quando o icônico Leatherface é apresentado.
Uma refilmagem de "O Massacre da Serra Elétrica" está em andamento, mas independente de sua finalização, não ignore o antigo.
(Que fique claro)
Enquanto eu sobreviver, sendo no lugar do mocinho ou do bandido, vou permanecer com a língua afiada, a agressão sonora permanecerá como permanece nos gritos de Sally Hardesty no clássico de Horror de Tobe Hooper.
Me orgulho em ter como meu 1º DVD o filme intitulado como "O Massacre da Serra Elétrica".
(E permaneço gritando)

sábado, outubro 08, 2005

SAIA DA ROTINA

(FILME DE AMOR)
(filme de amor)
(Filme De Amor)
ou
CRIE UMA NOVA ROTINA UTILIZANDO
(FilMe dE AmoR)
(Espaço de Início)
O quanto é necessário após o período de consumo obrigatório corporal (semanal) do trabalho, todos procurar no sexo, na arte ou na religião (ou em todos esses casos), motivações para escapar da rotina implantada e emergir toda sua capacidade e talento?
Com "Filme de Amor", Julio Bressane consegue utilizar dessas válvulas de escape (as três graças) para mover e movimentar todos os desejos no meio popular. Momentos em que a construção de tão perfeita lança a mulher/homem ao instante divino de sua existência, alcançando o Êxtase subversivo.
Sendo que a criação atinge esse momento mais evoluido quando sentimos que estamos a dividir o mesmo espaço com os personagens e a partir disso sobrevoamos prazerosamente todo o cenário banhado com a mais bela estrutura.
De tão complexo, sua obra passa a ser uma descrição total, isso, total de todas as artes (principalmente) e de certa forma impossível de ser formada uma conclusão exata de todas informações contidas no filme.
(Concluindo o Iniciado)
(Momentos mais memoráveis: A penetração com a banana e o bife frito com o ferro de passar roupas).
(Obs.: Quando acompanhar esse trabalho, tente estar exausto (mas de mente aberta), que a liberdade imaginativa estará presente em cada instante do seu relaxamento.)

quarta-feira, outubro 05, 2005

ABORTO CINEMATOGRÁFICO

(Nina)
O B A
R
T
O
C
I
N
E
M
O C I F Á R G O T A
Criar um universo cinematográfico é difícil, sabe-se que após essa construção existe a necessidade de desenvolvê-lo, revisões e revisões; complicado é a palavra que melhor exemplifica, e tomar o caminho da facilidade para estruturar esse universo aponta meios fáceis para cair em generalizações, pré-julgamentos e o fatídico preconceito.
Difícil saber se o filme foi criado como uma tendência a moda videoclíptica ou como uma propaganda a juventude. É pesado suportar uma manipulação de todo o contexto narrativo que traz a obra de "Crime & Castigo" de Dostoiévski (sendo uma adaptação livre) para completar aquela que é a história de Nina.
Seguir o objetivo da frase de Alexandre Stockler (Cama de Gato) T.entativa de R.ealizar A.lgo U.rgente e M.inimante A.udacioso, está criando uma auto-sabotagem de trabalhos cinematográficos no que se chamam de retomada (ao menos me parece que Heitor Dhália está nesse objetivo).
Mover dentro desse trabalho a nata de atores globais, mas como coadjuvantes ou meros figurantes, quebra com a expectativa, mas quem disse que essa quebra merece elogios? Merecem um basta; por favor saiba(m) aproveitar de suas influências e se auto-aproveitar.
A tendência publicitária generalizada é árdua, com uma montagem em exageros chocantes para motivar os nervos (ou a paciência) até a conclusão do filme, deixa escapar a linha da pipa e ela acaba por cair em um ciclone que não mais importa onde vai pousar (ou se estraçalhar).
(Cuidado para não despencar!!!)

segunda-feira, outubro 03, 2005

PARTINDO A PORTA

(Quem Bate À Minha Porta?)
(Quem Estraçalha À Minha Porta?)

(Martin Scorsese? Pode ficar a vontade!)

Inicialmente criado como um trabalho acadêmico "Quem Bate À Minha Porta?", foi reformulado com o tempo e lançado como longa, merecendo espaço para ser absorvido como uma obra essencial de Scorsese.
Vê-se J.R. um digno adolescente que passa seu tempo com amigos e começa a demonstrar as preocupações de quem está em fase de transição a adquirir responsabilidades, e responsabilidades, aqui não faltam, sem covardia, é a palavra que soa direta sem redundâncias, mas na imagem a linguagem soa como poesia, um dinamismo extraordinário.
(Movimentos estáticos e repouso em movimentos, uma linguagem/montagem livre)
A religiosidade também está presente e uma infinidade de ocasiões permanecem claras como algo semi-biográfico.
(Scorsese paralelamente fictício/documental)
Perfeição foi adquirida, onde nada quase foi improvisado, com personagens em início de carreira, provavelmente a chave à perfeição foram as contribuições em ambos os lados (frente e verso as câmeras).
As dúvidas são as mais memoráveis na obra, e o indecifrável paira em momentos sobre o filme.
(Genialmente genial, Scorsese garante, demonstrando a capacidade de conduzir um filme desde seu início de carreira aos dias do fim do mundo)
(espaço)

Garantia:

Quanto mais este filme for assistido, um ponto de equilíbrio nas decisões a serem tomadas será criado ou seu dinheiro de volta.