quarta-feira, setembro 28, 2005

CONSUMINDO MEU CÉREBRO!

Essa é a trilha sonora que não sai do meu cérebro!!! Me sinto nas ambulâncias a 150km/h nas freqüências do desastre, seguindo o ritmo da destr... salvação!

(0º)

(90º)
(180º)

Ainda vivo ou quase, Vivo no Limite!!!

segunda-feira, setembro 26, 2005

REALMENTE, DESTRUIDOR!

(Carlos Reichenbach (O Fabuloso CARLÃO))
(Iniciando)
Mencionar esse nome já vem a cabeça o quanto o cinema é importante e deve ser tratado com respeito, independente do lugar que você se posicione (cineasta ou cinéfilo, expectador ou expectado; ou que seja em todos esses casos), Carlão existe (não é de hoje críticos da revista SET e alguns cineasnos) e deve ser compreendido ou quase.
(Retornando a Carlão)
Mostrando o quanto pode ser puro e anárquico, seus filmes detentores de extrema complexidade, fazem de Carlão um ícone com trabalhos magníficos. Fazer cinema como Carlos Reichenbach e principalmente no Brasil é quase impossível, e, para absorver os seus filmes requer sentimentos, seus filmes devem ser sentidos, aqui assuntos são tratados com aprofundamento, o conteúdo existente é digno de um ARTISTA TOTAL.
Trazendo em muitos trabalhos um Alter-Ego (ou até mais) e tendo muitas vezes ao seu lado Roberto Miranda (o melhor "fudidístico" ator nacional) desbravou o movimento cinematográfico brasileiro desde seu nascimento até o momento do fim do mundo.
Cada filme merece um livro para sua compreensão absoluta, mas prá quê? Suas influências estão lá, Carlão faz filmes (como poesia), então cada livro está anexo a ele, basta força de vontade e descobrir. Sua filmografia merece respeito, merece meios que viabilizem sua obra para que o povo adquira seu cinema (poderiam LANÇAR por gentiliza
seus filmes?) e presencie o quanto tem conteúdo... o quanto é nacional.
(Obs. para os cretinos: Nunca desmereçam algo que não conhecem, nunca tratem das coisas como se fossem Deuses... cabeças de bagre existem mas basta respeito que isso pode mudar.)

(Olha a foto, de um lado os MESTRES, do outro eu.)
(Finalizando)

sexta-feira, setembro 23, 2005

A FÚRIA (DES)CONSTRUÍDA

(Elogio Da Luz)
(espaço)
Verificando "Elogio Da Luz", foi possível constatar (o constatado) mais uma vez a capacidade de Joel Pizzini, de se fazer cinema, merecedor de vários méritos, um dos melhores cineastas da atualidade mostra que também é uma metralhadora não só com palavras, mas também com imagens.
(Joel Pizzini = Poeta)
(Joel Pizzini = Poeta)
Sendo a grande sacada desse documentário a utilização da (des) c o n s t r u ç ã o da carreira de Rogério Sganzerla para construir um documento fabuloso, mexendo em arquivos, movendo o que estava quase esquecido, utilizando fragmentos memoráveis com uma montagem pontual, concluindo "Elogio Da Luz" com uma relação de reportagens, causando um impacto comovente, tanto na linguagem como na abordagem do assunto.

quinta-feira, setembro 22, 2005

NOS BASTIDORES DO CRIME


(Caminhos Perigosos)
(Silêncio que pessoas perigosas estão passando)
(Silêncio que pessoas perigosas estão passando)
A máfia é um berço e nada mais que um sobrenome para estar envolvido com ela. Charlie esta nesse dilema, mantendo sua vida de jovem garoto habitante de Nova York, com uma boa aparência para obter moral e umas conversas por aí para salvar sua pele e de seus amigos, principalmente Johnny Boy.
Martin Scorsese conduz genialmente "Caminhos Perigosos", que demonstra a pressão imposta em necessidade de respeito. Scorsese é o único que mantém o controle da situação com um certo descontrole, apresentando o quanto conhece de sua cidade com uma narrativa ligeira, mesclando vários movimentos cinematográficos que influenciam fortemente suas obras. Independente de orçamentos, a imagem é precisa e a verdade transparece nua e crua. Mas calma aí, não é só violência, aliás, quase não há violência;  há situações habituais, o cotidiano de Little Italy (Nova York) pela ótica de um jovem habitante e muita tensão no ar.
(espaço)
Obs.: (Genialmente, define-se pela capacidade que Scorsese consegue captar as situações e apresenta o momento certo do corte, sem acabar com o gesto, o movimento existe na montagem, a linguagem que viria a se tornar autoral após esse início de carreira, já pulsa na epiderme de "Caminhos Perigosos"... e um tema recorrente: Redenção).
(espaço)
Amplia-se no decorrer da história, câmera no olho e o horizonte a seu alcance aos passos de Harvey Keitel e Robert De Niro. Influências à marginalidade para outros filmes que foram feitos a partir daqui não falta, e é um fato, esse é explosivo!
LeMb
ReM-
sE!!!!!
Não são "Ave-Marias" e nem "Pai-Nossos" que isentarão pecados, eles são pagos nas ruas e não se surpreenda quando esse momento chegar.

quarta-feira, setembro 21, 2005

NASCE UM MARGINAL

SCORSESE = GÊNIO TOTAL
(espaço)
Desfigurou o sistema cinematográfico, tornando-se aclamado principalmente pela escórea terrestre e odiado por alguns que não querem aceitá-lo e são obrigados a engoli-lo. Motivos explícitos em suas obras, são evidentes para que Martin Scorsese se tornasse um cineasta devastador, basta as referências cinematográficas; utilizando uma estética baseada em vários movimentos (clássico, moderno, neo-realismo, nouvelle vague, "filmes B" americanos, cinema novo e por aí vai), conseguiu criar uma forma autoral de se fazer cinema.
As ruas de Nova York possuem um pouco de cada continente e nos filmes de Scorsese isso permanece, não só nas ruas mas na película onde quer que esteja.
(espaço)
SCORSESE = GÊNIO TOTAL
SCORSESE = GÊNIO TOTAL
(espaço)

terça-feira, setembro 20, 2005

O 3º MUNDO VAI EXPLODIR

(espaço)
(espaço)
(espaço)
Uma crítica faço depois, agora vou fazer uma homenagem!!! O MELHOR FILME DO MUNDO!!! Bandido = Explosivo / Da = Explosivo / Luz = Explosivo / Vermelha = Explosivo (BANDIDO DA LUZ VERMELHA - ROGÉRIO SGANZERLA), nenhum canal te merece, nesse horário não! Despeja seu ódio na tela, o povo deveria possuir esse filme no cérebro! O Terceiro Mundo Deve Explodir! Com o canal que vai te exibir hoje as 2hs10 da manhã!
(espaço)
(espaço)
(espaço)
(espaço)
(espaço)
(espaço)
Você merece todo (espaço) disponível!!!
(espaço)
(espaço)
(espaço)

segunda-feira, setembro 19, 2005

DESORGULHO DE VIVER AQUI!

Até que ponto o Departamento de Cultura de São Bernardo do Campo deixará de manter as aparências de nobre europeus falidos e tratará as escolhas referente ao cinema nacional e internacional como algo digno?
Determinar uma mostra de cinema brasileiro e ter na tela os filmes que encontramos de baciada em locadoras acaba com a expectativa de qualquer pessoa, num local onde são levadas em consideração as produções recentes (que até certo ponto já está errado), não incluir alguns filmes de peso como Peões (Eduardo Coutinho), Entreatos (João Moreira Salles) e Garotas do ABC (Carlos Reichenbach), revela a quantidade de falhas e confirma que as sugestões apresentadas ao Departamento não são levadas à sério. É possível encontrar filmes interessantes na seletiva para a mostra, mas nem todos convêm a ser importantes cinematograficamente para algo que acontece uma vez ao ano.
Alguns acontecimentos relativos a escolhas, mostra a (in)coerência e levemente o descaso com essas exibições. A mostra Akira Kurosawa que teve exibição relâmpago de 9 filmes em uma semana, Alfred Hitchcock sem apresentações aos domingos, fora as raras mostras que são criadas com 2 filmes de um só diretor. Há como se conformar com algumas mostras, mas não se vê uma mostra com filmes de gênero..
Essa falta de interesse do Departamento é recente, começou a cerca de 3 anos, mas vem se mantendo gradativamente até chegar ao momento do "qualquer filme está bom" ou da extinção dessas mostras, é algo a se pensar, pois o investimento é de dinheiro público e para o público e acho que nós estamos nas duas alternativas (ao menos espero).
(espaço)
Relembrando, a mostra de Cinema Nacional começa agora dia 21 e por aí vai, segue a lista:
- MASSENZI – UMA VIDA PARA A ARTE (Willian Chicarelli);
- CAZUZA – O TEMPO NÃO PÁRA (Sandra Werneck e Walter Carvalho);
- CONTRA TODOS (Roberto Moreira);
- NINA (Heitor Dhalia);
- BENDITO FRUTO (Sérgio Goldenberg);
- O CASAMENTO DE ROMEU E JULIETA (Bruno Barreto);
A PESSOA É PARA O QUE NASCE (Roberto Berliner);
O CÁRCERE E A RUA (Liliana Sulzbach);
CABRA CEGA (Toni Venturi);
- MEU TIO MATOU UM CARA (Jorge Furtado e Guel Arraes);
QUANTO VALE OU É POR QUILO? (Sérgio Bianchi).

quinta-feira, setembro 15, 2005

O BOM DA BOCA!

BNegão, considerado o homem bomba; Seletores de Frequência como a artilharia pesada... temos então uma salva de ritmos ensurdecedores nos ouvidos. Eles estão com o verbo e os instrumentos afiados e demonstrando que música não é passatempo... é informação.
Agredindo com ironia tudo que passa pela nossa retina, sem deixar passar despercebido; com uma sequência baseada na "nata" musical que traz uma mistura diversificada que torna um som excepcionalmente devastador, esse album lançado a cerca de 2 anos mostra o quanto esse grupo tem futuro.
Sintonizar nas frequências aguçadas de influências jamais esquecidas e seguindo as letras, deixam no ar a necessidade de "mande mais músicas" e a pergunta "o próximo será que está próximo?". Enquanto isso, continuamos mantendo a turbulência na epiderme com o álbum "Enxugando o Gelo" e as aparências de "ordem para os pobres e progresso para burguesia".

domingo, setembro 11, 2005

ENTRE O MAL DITO E O MALDITO!

Eu muitas vezes trago alguns pontos em resenhas que apontam a relação de identificação de personagem com o expectador, mas na boa, VAI TOMAR NO CÚ quem sempre necessita disso para gostar de algo!
Estava verificando algumas críticas de algumas pessoas mais cretinas do que cretinas no site Adoro Cinema (www.adorocinema.com.br) e o que vejo é uma vergonha, como isso me afetou profundamente.
Procuram sempre identificações, o realismo em tudo, análises superficiais, motivos para desvincular dos filmes atrizes e atores que eles admiram, mas que nem sabem o que essas atrizes e atores fazem ali além de atuar. Ainda existem aqueles que olham alguns filmes como se fossem uma cartilha de primeira série, onde tudo deve ser claro e fácil de entender.
O que traz a tona é que cinema não deve ser mais entendido como arte e grande parte do público precisa de histórias dentro da estrutura com começo, meio e fim.
Definições que constantemente são encontradas nas considerações dessa galera:
- Lento;
- Não consegui entender e acho uma merda;
- Horrível;
- Distorceram os fatos;
- Repetitivo demais;
- Nem acredito que foi indicado a alguma coisa;
- Que erro foi aquele, em São Paulo o povo entra pela porta da frente do ônibus e não na de trás (nos meus filmes pessoas como essa vão entrar pelo pára-brisa do ônibus).
(espaço)
Ainda existem aqueles que ao analisar um filme, não analisam e sim fazem uma sinopse. Acham o filme gostoso e recomendam; desgostoso e reclamam falando que a mãe vai deixá-lo(a) de castigo devido as subversões.
Onde iremos chegar, aliás, quando que vamos conseguir ao menos rastejar para algum lugar?
Bando de Piolhentos! Piolhentos! Pioientos! Pioieeeeeentoooooosss! Pioientosssss! Tomará que tomem uma overdose de filmes fodas e que a partir daí não consigam mais olhar como anterioremente.
Pioientos, ampliem a visão, limpem a mente dos seus preconceitos... caso contrário, toma essa, caso não consiga armá-la, tire o pino e engula!

quinta-feira, setembro 08, 2005

COMO ANDA A LINHA DE CORTE DA ESPADA?




O zumbido, o sangue, a honra do sofrimento do inimigo que foge agonizante ou ali mesmo se delicia com a passagem da vida para morte, só me veio a cabeça a palavra BELO!
Não o pagodeiro, mas a semelhança do cabelo, sendo o único valor comparável ao que Takeshi Kitano demonstra em seu Zatoichi, toda a visão que não existe faz colocar na mais profunda inexistência a anti-qualidade de filmes que hoje não têm nada para "mostrar". A precisão musical é de delirar com a relação sangrenta do rebelde que busca a satisfação dos idealistas que sem a confiança ou força se sentem pressionados pelo desejo de vingança e chora pela falta de artifícios.
Zatoichi, Kitano e/ou quem estiver lendo isso, salvem todos, não só no filme mas também com os filmes; que das opções que sobram, a esmagadora utilização do termo indústria força diretores a lançar qualquer merda para não pararem de produzir. Críticas não somente aos Estados Unidos, mas para todos, basta ligar a tv e ver o canal América e sua vasta comercialização da produção de cinema nacional.

terça-feira, setembro 06, 2005

QUANTO MAIS O COLORIDO PREVALECE, MAIS PRETO E BRANCO QUERO SER!


A cada lançamento um efeito diferente, por isso é muito simpático manusear e lançar um molotov.
(espaço)
O que falta é um olhar mais amplo, uma análise diferenciada da habitual. Quem gosta de Sin City?
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Frank Miller deve ter nascido entre os destroços dos carros largados e queimados próximos da minha residência, onde ainda se vêem pessoas que fazem a própria lei com uma arma em mãos e que pensam que possibilitam uma garantia de vida investindo cada centavo em balas para sua proteção.
Dê imbecil nada se tem Robert Rodriguez, ele sabe de seu potencial, principalmente em como movimentar toda a escória que existe em Basin City.
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O SuBDesenVolVido reina em Sin City!
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O objetivo não é apresentar o filme pela ótica da realidade. O universo fantástico está envolto entre as ruas, becos, botecos ou sarjetas que hospedam seres (quase) humanos. O quadro-à-quadro é preciso, marginal ao extremo, é possível sentir gosto de fumaça, suor e sangue.
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Alguns momentos da história me faz lembrar de um discurso do Zé do Caixão: ...na tela está tudo que todos pensam, mas não têm coragem de admitir. (talvez não tenha sido com essas palavras, mas foi nesse sentido).
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"Sin City" é uma transposição fiel dos quadrinhos, diferente de todas adaptações já feitas... é até difícil definir como cinema, prefiro classificar como "História em Quadrinhos em Movimento Cinematográfico".
(espaço)
O molotov de Miller e Rodriguez foram lançados, basta agora o público e o não público se manifestar prós ou contras ao infernal "Sin City".

segunda-feira, setembro 05, 2005

O QUE TE DÁ ESPERANÇA PARA VIVER?


Saber que existem pessoas mais azaradas do que você?!
(espaço)
Então, lembre-se de John McClane (Bruce Willis), da trilogia  de extrema ação: Duro de Matar. Provavelmente John McClane se identifica muito com o Coyote da série Looney Tunes, e lógico, nós com ele.
Lembrando dos filmes; como uma sequência pode ser tão explosiva? Seguido com duas direções de John McTiernan e sendo intercalado com um de Renny Harlin, "Duro de Matar" te lança no meio do fogo cruzado, tiros, violência, sangue, violência, baderna, violência... uma confusão que tem total sentido e violência.
Lembre-se, antes de reclamar da vida, assista a trilogia "Duro de Matar", esperança para viver não te faltará.